Abatedouro móvel para suínos já está disponível no mercado



O abatedouro móvel para suínos, desenvolvido pela Embrapa Suínos e Aves de Concórdia (SC), unidade descentralizada da empresa de pesquisa agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e Engmaq Máquinas e Equipamentos de Peritiba (SC), com a interveniência da Cidasc e apoio financeiro da Fapesc, já está disponível para compra.
O equipamento desenvolvido em 2014 foi construído na carroceria de um semirreboque. A estrutura pode ser transportada para um local fixo pré-determinado para o abate de animais e tem os equipamentos necessários para refrigeração e miniprocessamento das carcaças, tratamento dos efluentes, bem-estar animal e segurança dos trabalhadores. A capacidade de abate e refrigeração é de até 80 animais por dia.

Em dezembro do ano passado, o abatedouro móvel passou por uma validação em condições reais de campo, com o abate de suínos no Frigorífico Varpi, em Concórdia (SC), e no Frigorífico Friprando, em Jaborá (SC). O relatório da Cidasc, responsável no estado pela inspeção e fiscalização de estabelecimentos credenciados no SIE e no SISBI/SUASA, foi por validar o abatedouro com as tecnologias empregadas para suas finalidades.

"O objetivo é que o abatedouro móvel agregue valor aos produtos cárneos, com garantia de segurança alimentar e inspeção sanitária, dando uma solução mais barata para os pequenos produtores, associações e cooperativas que precisam do serviço do abate e oferecendo uma nova opção contra os abates clandestinos", diz o técnico da Embrapa Suínos e Aves Idair Piccinin.
A intenção agora é construir três tipos de abatedouro: um destinado a suínos, bovinos e outros ruminantes; um segundo modelo adaptado a aves e coelhos; e um terceiro para peixes; em parceria com outras Unidades da Embrapa (Caprinos e Ovinos - Sobral/CE, Pesca e Aquicultura - Palmas/TO e Pecuária Sul - Bagé/RS).

Postado por Robert Ferreira com base em artigo do site O Documento - Campo S/A.

Principais cuidados com os cordeiros recém nascidos

O período de gestação da ovelha é de aproximadamente 147 dias, sendo que nos primeiros 100 dias de prenhês, a exigência da mesma é menor. Entretanto, na fase que compreende as últimas 6 semanas (terço final de gestação) são formados aproximadamente 75-80% de peso final do cordeiro. Neste período, a alimentação deficiente traduz-se em nascimento de cordeiros débeis, além da baixa produção de leite da ovelha e menor instinto materno, com maior chance de rejeição dos cordeiros.


Desta maneira, o cuidado com o cordeiro se inicia quando o mesmo está na fase de feto, devendo dar continuidade nas boas práticas de manejo após o nascimento. O colostro é imprescindível nas primeiras horas, quanto mais rápido o cordeiro ingeri-lo melhor (no máximo até 8 horas), devido à maior absorção de imunoglobulinas nesse período, conferindo a imunidade pelo mesmo.

As reservas energéticas dos cordeiros os mantêm vivos por um período de aproximadamente oito horas, em condições de frio e umidade, esse tempo reduz drasticamente se a cria não mamar o colostro, em pouco tempo entra em estado de inanição e vem a óbito.

Em seguida, deve-se realizar o corte (2 a 3 cm) do umbigo, quando necessário, com tesoura desinfectada, posteriormente deve-se fazer a desinfecção do mesmo, com tintura de iodo a 5%, segurando o cordão umbilical imerso em um frasco de boca larga por 40 a 60 segundos.

Outra técnica importante é a identificação e pesagem dos cordeiros (PN= peso ao nascer), possibilitando selecionar as melhores ovelhas, pois aquelas que produzirem mais leite irão desmamar cordeiros mais pesados, inclusive devemos anotar se a mesma teve parto simples, gemelar ou múltiplo.


Registro do peso aos nascer do cordeiro.
Quanto menor o peso ao nascer maior será a probabilidade de mortalidade do cordeiro, aliado a demora da mamada do colostro, considerados fatores indesejados, que são responsáveis pela alta mortalidade dos cordeiros por inanição, podendo chegar em percentuais elevados, sendo que até 10% são considerados valores aceitáveis.

Em raças lanadas deve ser realizada a caudectomia, em cordeiros (as) que serão destinados à reprodução, em criações cujo objetivo é a produção cordeiros para abate, não há necessidade desta prática de manejo. A idade ideal para o corte da cauda é de aproximadamente 3-10 dias, quanto mais novo, mais rápida será a cicatrização. A caudectomia pode ser feita com alicate elastrador (borrachinha - figura 2), com ferro aquecido ao rubro (quente) ou até mesmo com equipamentos a gás ou elétrico, já existentes no mercado.

Caudectomia de cordeiro lanado com alicate elastrador
No desmame devemos realizar outra pesagem (PD), possibilitando o cálculo do ganho de peso médio diário (GMD), que é obtido pela seguinte fórmula: GMD = PD-PN/ID (Idade do desmame).

Em seguida, passarão para a fase de recria, sendo a categoria chamada de borregos (as), devendo dar continuidade no bom manejo, pois estes serão futuras matrizes e/ou reprodutores, no caso da criação ter como meta à produção de animais elite.

Postado por Robert Ferreira com base em artigo de  Cledson Augusto Garcia no site FARMPOINT.

Publicada portaria de prorrogação do prazo para inscrição no CAR

Assinada pela ministra Izabella Teixeira, portaria autoriza a prorrogação até 05 de maio de 2016. Foi publicada na edição do dia 05 de maio do Diário Oficial da União, a portaria de prorrogação do prazo para inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR). A assinatura foi anunciada pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na manhã de ontem (04) durante entrevista coletiva. A prorrogação do prazo já havia sido decidida e anunciada na última semana pelo Ministério do Meio Ambiente. Segundo a ministra, foral recebidos 48 pedidos de prorrogação. No entanto, a lei permite a prorrogação apenas uma vez. Das 5,6 milhões de propriedades rurais do país, cerca de 1,4 milhão foram cadastradas. Os proprietários que não realizarem o cadastramento perderão benefícios previstos no Novo Código Florestal, como a suspensão de multas administrativas por corte irregular de vegetação no imóvel e a possibilidade de regularizar áreas de Reserva Legal. Além disso, poderão ser impedidos de conseguir linhas de crédito e financiamentos. No Paraná, os cadastros são homologados pelo IAP, que repassa as informações para o Governo Federal, responsável pelo gerenciamento do CAR. O cadastramento é um registro eletrônico obrigatório em todo país e tem como objetivo promover a identificação, regularização ambiental e monitoramento das propriedades e posses rurais. Para se inscrever, o produtor rural deve entrar no site do Cadastro Ambiental Rural (http://www.car.gov.br/), selecionar o estado em que está localizada a propriedade, e baixar o módulo de cadastro. Depois de preencher as informações e salvá-las, o programa criará um arquivo com a extensão “.CAR”, que deve ser armazenado no computador. O envio desse arquivo deve ser realizado pelo mesmo site, na área “Enviar/Retificar”. Para encerrar o processo, o site apresentará uma mensagem para confirmar o envio. Também deve ser disponibilizado um recibo para o produtor. Também no site do CAR é possível consultar a situação do imóvel, que pode ser “ativa”, quando o governo constatar a regularidade das informações, “pendente”, quando houver incorreções na declaração, ou “cancelada”, quando as informações declaradas forem falsas ou prazos não forem cumpridos. Postado por Robert Ferreira com base em texto de Guilherme Zimermann, site RBJ Palmas.