Não vale à pena brigar por política

A campanha eleitoral passa e a amizade continua, não vale à pena brigar por política.

Ainda tem pessoas que transformam a disputa eleitoral numa guerra, famílias se digladiam, amigos e parentes ficam intrigados por não concordar com as escolhas uns dos outros.

Isso é ridículo e o resultado pode ser desastroso. A política passa e a amizade deve continuar.

Vivemos um novo momento político em nosso país, a disputa deve ser de alto nível. Será que a época em que os adversários políticos eram inimigos pessoais ainda não passou pela cabeça dos agentes políticos e militantes de nossa cidade?

O que estamos presenciando é adversários políticos partidários ficarem o tempo todo procurando, fuçando até encontrar um pequeno descuido do outro adversário para imediatamente tentar prejudicá-lo.

Isso é baixo e não faz parte da política moderna. Que o respeito entre as famílias e amigos possa prevalecer.

''A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo". (Abraham Lincoln).

Postado por Robert Ferreira, Analista do SEBRAE e Músico, com base em artigo do Blog de Ismaelita Melo-Natal/RN

Você sabe o que é fake news?

NOTÍCIAS FALSAS invadem a internet, confundem e provocam danos.

A poucos meses das eleições no Brasil, o maior desafio é compreender como as notícias falsas atingem e se deixam influenciar pela internet. Será que estamos preparados para lidar com fake news, bots e perfis falsos?

O primeiro equívoco está justamente em generalizar toda desinformação sob a nomenclatura de “fake news”. Essa expressão, importada da língua inglesa nos últimos dois anos, partia de personalidades e instituições que queriam descreditar críticas feitas a elas por jornalistas. Essa prática tem como objetivo desviar de potenciais polêmicas e evitar responder sérias investigações. Pensar na segurança e no respeito pelas informações verídicas também é resguardar a diferença entre o termo pejorativo “fake news”, que carrega consigo um peso censor, e desinformação e notícias falsas.

Notícias falsas têm o poder de caminhar com os próprios pés, apelando para o emocional humano. Quando uma notícia falsa com um título sensacionalista ou com um corpo de texto que careça de fontes concorda com determinadas opiniões pré-estabelecidas, ela tem mais chances de ser compartilhada porque, num momento de intensa polarização ideológica, as pessoas estão em busca de cada vez mais argumentos que justifiquem seus posicionamentos. Em resumo, os produtores de notícias falsas se aproveitam da ingenuidade e da falta de autocrítica e de checagem de informações.

À custa dessa ingenuidade, produtores de notícias falsas têm lucrado grandes cifras em apenas alguns meses. De uma maneira muito simples, eles só precisam incorporar plug-ins de propaganda à programação do seu site. Conforme a audiência no site aumenta, maior será sua arrecadação. A disseminação dessas notícias é feita pelas redes sociais, por anúncios pagos, pessoas, bots e perfis falsos. Hoje, considera-se que o Whatsapp deve ser a mais problemática das redes sociais quando se fala em desinformação. Quando as mensagens circulam diretamente entre pessoas, e não num ciberespaço público, não existe um regulador dessas mensagens que possa classificar o que é verdadeiro ou não.

É por isso que o melhor caminho para combater as notícias falsas é a educação, transparência e o exercício de checagem de fatos. No Brasil, o trabalho realizado pela Agência Lupa e pela A Pública é referência na checagem de fatos governamentais e discursos de figuras políticas e vale ser acompanhado de perto.

Postado pelo Administrador e Músico Robert Ferreira, com base em artigo do site www.dialogando.com.br.

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