ENTENDA A RELAÇÃO ENTRE ALIMENTOS INTEGRAIS E O GANHO DE PESO



Alguns produtos ricos em fibras podem ter grandes quantidades de açúcar refinado, sal ou gordura



A obesidade tem sido um tema central em publicações relacionadas à saúde. De fato, sua magnitude merece espaço. O excesso de peso tem sido fortemente relacionado a diversas doenças como diabetes, doenças cardíacas, hipertensão arterial, gordura no fígado e até alguns tipos de câncer. Mudanças no estilo de vida com maior atividade física e cuidados com a alimentação são armas poderosas no combate ao que se considera o mal do século. 

As fibras são fortes aliadas nesse processo. É consenso em toda literatura médica os benefícios do consumo de fibra no controle do peso. Vários mecanismos podem estar associados a esse benefício. Entre eles o poder de proporcionar saciedade dos alimentos ricos em fibra, isso porque as fibras, principalmente as solúveis, aumentam a viscosidade das dietas tornando a digestão mais lenta. Esse processo também pode gerar o aumento da secreção de alguns hormônios relacionados à saciedade. Além disso, as fibras da dieta podem impor uma barreira mecânica à absorção de macronutrientes como as gorduras e carboidratos no intestino ajudando a controlar a glicemia e o colesterol. 

Com tantos benefícios, o uso das fibras passou a ser uma arma da indústria de alimentos para enriquecer seus produtos e melhorar suas imagens. É possível encontrar bebidas gaseificadas, água, requeijão, salgadinhos, bolachas, sucos e uma infinidade de produtos enriquecidos com fibras. Por traz do apelo de produto integral ou rico em fibra, o que estamos encontrando é uma variedade de produtos ricos em açúcar ou sal e gordura, muita gordura. E o inevitável acontece: ganho de peso! O consumo de alguns produtos com rótulos de integrais está contribuindo para obesidade. Um verdadeiro paradoxo!  

Há outra questão muito relevante para o aumento do peso a partir do consumo desses alimentos. Refere-se ao fato de que produtos com alegações de saúde são consumidos em quantidades elevadas. Tanto produtos industrializados, principalmente as bolachas, como alimentos minimamente processados como arroz integral e massas. O fato de ser integral funciona como um aval para consumo exagerado. E é justamente o inverso que pode trazer benefícios à saúde. Como a fibra aumenta a saciedade, o esperado seria que as pessoas comessem menos desses produtos e não mais. 

A saciedade é um mecanismo extremamente complexo e muitas vezes o consumo de fibra não é capaz de diminuir a fome e ajudar com emagrecimento. Mesmo assim, alimentos ricos no nutriente continuam fazendo parte da recomendação de saúde. O único modo de garantir a presença de fibras na dieta e tirar algum proveito desse nutriente é consumi-la em todas as refeições, todos os dias. É possível alcançar a recomendação ideal de fibras consumindo pelo menos quatros tipos de frutas, duas porções de legumes e verduras, duas porções de grãos e três porções cereais integrais como pão e arroz. As porções devem ser ajustadas individualmente para que os resultados alcançados sejam realmente positivos. 

Quanto aos produtos industrializados, o consumidor deve ficar atendo para não cair em armadilhas minuciosamente articuladas pela indústria de alimentos. Ter fibras ou ser integral não deve ser o único critério para escolher determinado alimento. É preciso ser pobre em gordura, sal e açúcar e a quantidade dever ser igual ou superior a 2 gramas de fibras em de 30 g de alimentos. 

Postado por Robert Ferreira com base em texto da nutricionista Amanda Epifânio Pereira no site http://msn.minhavida.com.br


Lançada Frente Parlamentar do Mel e do Caju

A Frente se originou a partir da observação da luta dos apicultores do Piauí, especialmente da região de Picos.

Foi lançada, na tarde desta terça-feira (03), a Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento da Cajucultura e Apicultura. O evento ocorreu na Câmara dos Deputados e contou com a presença de parlamentares e representantes do setor.

O deputado federal Assis Carvalho (PT/PI), que preside a Frente, destacou na cerimônia a importância da promoção de políticas públicas e do aprimoramento da legislação nacional para o fortalecimento das cadeias produtivas da cajucultura e da apicultura. "A estiagem acabou prejudicando a produção. Por isso, estamos procurando alternativas para fortalecer essa área da economia que tem gerado empregos e desenvolvimento para o nosso país", destacou o parlamentar.

A Frente se originou a partir da observação da luta dos apicultores do Piauí, especialmente da região de Picos, que relataram ao deputado Assis os problemas devido aos prejuízos da safra do mel por causa da seca. E solicitaram apoio para buscar soluções para a atividade apícola no estado.

Participaram da cerimônia os deputados João Ananias (PCdoB/CE); Raimundo Matos (PSDB/CE); Fátima Bezerra (PT/RN) e Lázaro Botelho (PP/TO). Estiveram presentes, ainda, representantes da Confederação Brasileira de Apicultores/CBA, da Câmara Setorial do Mel do Ceará e da Associação Brasileira dos Exportadores de Mel (ABEMEL).

Postado por Robert Ferreira com base em notícia do site JORNALISTA 292, de Picos (PI).

AS 10 MEGATENDÊNCIAS PARA 2014, SEGUNDO O FÓRUM ECONÔMICO

Davos consultou sua rede para identificar e priorizar as tendências que podem exercer maior influencia no próximo ano e suas consequências no mundo.

O mundo à nossa volta está mudando mais rápido do que podemos acompanhar e isso não é só uma impressão de quem mora em São Paulo ou no Brasil. É uma maneira global de “sentir” as coisas numa sociedade conectada de um jeito impensável dez anos atrás. Tantas conexões apresentam enorme potencial, mas, ao mesmo tempo, expõem pessoas e instituições a enorme tensão.

Quais os desafios que temos de enfrentar como uma comunidade única que habita um planeta finito? Para prever algumas tendências do próximo ano, o Fórum Econômico Mundial, de Davos, consultou a sua própria rede, constituída por empresários, representantes da sociedade civil e especialistas em vários temas, para que eles identificassem e priorizassem as tendências que podem influenciar mais o próximo ano e as consequências delas no mundo.

O resultado dessa consulta foi resumido em dez megatendências principais que lançam desafios para governos, empresas e sociedades. Assim, em 2014, teremos de lidar com temas como:

· a crescente desigualdade de renda, que vai afetar a educação, a saúde e a mobilidade social em todas as regiões do mundo;

· o desemprego estrutural, que, embora afete mais diretamente as regiões industrializadas, tem efeitos em todas as economias do mundo;

· a falta de valores das lideranças, a razão das crises de legitimidade de governos e de outras instituições em todas as regiões do planeta;

· a queda na confiança em relação às políticas econômicas, pois a escala da desaceleração global, o ritmo lento da recuperação econômica e os sinais visíveis de enriquecimento de poucos reforça cada vez mais a certeza de que essa política não vai resolver os problemas da maioria da população;

· a falta de ação na área de mudança climática, com acontecimentos meteorológicos extremos ocorrendo com mais frequência, sem ações decisivas para enfrentar suas consequências.

E a sustentabilidade, onde fica?

Se analisarmos as questões pelos continentes, podemos resumir os desafios de 2014 a três principais: desemprego estrutural, crescimento das desigualdades e falta de valores das lideranças. Desse modo, não é exagero afirmar que os grandes desafios para 2014 são três produtos da crise financeira global iniciada em 2008.

No Fórum Econômico Mundial que ocorreu em 2009, logo em seguida à débâcle dos bancos, Klaus Schwab, fundador desse fórum, abriu o encontro lembrando que na mesma data ocorria em Belém, no Brasil, o Fórum Social Mundial, discutindo o mesmo tema: saídas para a crise. E que nunca como naquela ocasião o slogan do FSM valia para Davos: outro mundo é possível.

Schwab não fez nenhum discurso anticapitalista; lembrou apenas que as finanças, a produção e o consumo precisavam se reinventar, no caminho da sustentabilidade, para que novas crises fossem evitadas. Inclusive a crise climática, que ainda não mostrara todas as suas consequências para a humanidade. Pediu, na ocasião, que Davos e Belém unissem propostas em favor de um desenvolvimento sustentável que garantisse um futuro digno para toda a humanidade.

O que parecia uma luz no fim do túnel não passou disso. Em 2010, o velho discurso da retomada ortodoxa voltou e, diante da crise dos déficits públicos dos países europeus, foi a velha receita do FMI que prevaleceu. Com os resultados que nós brasileiros e latino-americanos tanto conhecemos.

Mas, a luz no fim do túnel permanece. O desenvolvimento sustentável continua sendo a alternativa para enfrentar ao mesmo tempo a crise social e a crise ambiental, com oportunidades para novos negócios – negócios sustentáveis.

Dinheiro não falta. Já comentamos aqui um estudo feito pelo banco Credit Suisse apontando que nunca o mundo produziu tanta riqueza: US$ 241 trilhões! O problema é que apenas 0,7% da humanidade concentra 41% dessa riqueza. Daí as guerras, o desemprego, a desigualdade.

Poderíamos aproveitar a próxima reunião em Davos e propor que os empresários brasileiros levassem para a pauta a discussão do desenvolvimento sustentável, incentivos e desincentivos adequados, recuperando a ponte para o FSM e para um novo mundo possível. De novo, não há saída individual, pois a Terra é a casa de todos nós.

Postado por Robert Ferreira, com base em artigo de Sérgio Mindlin, Presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Ethos.

Frente Parlamentar da Apicultura e da Cajucultura será criada na Câmara

Com 214 assinaturas de adesão, o deputado Assis Carvalho (PT-PI)encaminhou à Câmara dos Deputados requerimento de registro da Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento da Apicultura e da Cajucultura.

Para instalação da Frente seriam necessárias 195 assinaturas. “A Frente Parlamentar será um fórum permanente de debates e apresentação das experiências existentes no País.

Tem como principal objetivo estimular a produção e a comercialização de produtos das cadeias produtivas da apicultura e da cajucultura, desenvolver no País e, em especial no Nordeste, a produção de mel e seus derivados e do caju, como estratégia de fortalecimento da agricultura familiar”, disse Assis, que deve coordenar o colegiado.

A Frente vai estimular o debate sobre temas relacionados às cadeias produtivas da apicultura e da cajucultura entre os parlamentares, os movimentos sociais e populares, lideranças, academia e o Poder Executivo; também apoiar e promover ações voltadas para promoção de políticas públicas de fortalecimento destas cadeias produtivas e estímulo a exportação da produção.

Além de aspectos econômicos, as atividades das cadeias produtivas consideram os aspectos sociais, ambientais e políticos da agricultura, valoriza os saberes populares, o modo de vida da agricultura familiar e a economia solidária.

A luta do deputado Assis Carvalho para fortalecer estas áreas vem desde o início do ano, quando ele foi procurado por apicultores da região de Picos, que relataram os problemas devido aos prejuízos da safra do mel por causa da seca e solicitaram apoio para buscar soluções para a atividade apícola no estado. A seca trouxe grandes dificuldades para os apicultores e exportadores do mel no Piauí. Como depende 100% de chuvas, que não caíram em 2012, a florada, de onde as abelhas retiram seu alimento e o néctar para produção do mel, ficou comprometida. A queda brusca na safra retirou o Piauí da liderança na exportação de mel no Nordeste.

O deputado abriu discussão sobre este assunto no Banco do Nordeste e em nível nacional. Também acompanhou os debates do setor em Picos e na Câmara Setorial do Mel Nacional, em Brasília.

Ele decidiu incluir a cultura do caju na mesma discussão relativa à apicultura quando apresentou emendas a Medida Provisória para inclusão da produção de Caju e produtos apícolas no programa Garantia Safra do Governo Federal.

Postado por Robert Ferreira com base em notícia de Informativo da Câmara Federal.

Atividade Física x Sedentarismo

“Segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que nos países desenvolvidos mais de dois milhões de mortes são atribuíveis ao sedentarismo, e que 60 a 80% da população mundial não é suficientemente ativa para obter benefícios na saúde.” (OMS, 2002)
Quem é o sedentário?
A maioria das pessoas ainda acham que o sedentário é aquele que não pratica atividades esportivas, mas na verdade, define-se como sedentário a pessoa que gasta poucas calorias por semana com atividades ocupacionais: serviços de casa, ida ao trabalho, etc. Segundo a OMS, o sedentário não consegue gastar o mínimo de 2.200 calorias por semana em atividades físicas.
Alguns fatores impedem a busca por atividade física:
No caso das criança, o mundo atual tem oferecido uma série de opções que facilitam,e  consequentemente agravam a “não procura” por atividade física. São elas: alimentos industrializados, fast-foods, videogames, computadores, e que predispõe também à prevalência da obesidade infantil.
Para os jovens, alguns fatores como: falta de tempo e motivação, apoio insuficiente e falta de orientação dos adultos, sentimentos de vergonha ou incapacidade, falta de locais seguros e atrativos, e a simples ausência de conhecimento das vantagens e benefícios de ser ativo.
Nas mulheres, entre as primeiras cinco barreiras para a prática da atividade física, foram citadas: a) a falta de companhia; b) a falta de interesse (mais comum nas mulheres de 65 a 74 anos); c) a fadiga; d) problemas de saúde; e e) a artrite. Sendo que nas mulheres maiores de 75 anos de idade problemas de saúde e funcionais, como medo às quedas, foram as principais barreiras mencionadas.
As políticas públicas devem promover na população o estímulo à adoção da recomendação atual da atividade física, encorajando os indivíduos de todas as idades.
Recomendações de atividades físicas
Crianças:
Estas precisam brincar, experimentar atividades diferentes e, possivelmente, se apaixonar por alguma, despertar para uma vida mais saudável através das atividades, do esporte, do lazer. Deve ser hábito cotidiano! Segundo Saba (2011), quem foi sedentário na infância e/ou na adolescência costuma trazer para a maturidade heranças da inatividade.
Adolescentes:
Para os adolescentes, a recomendação de atividades físicas é maior que para os adultos, sendo necessário para se ter uma boa saúde que se realize aproximadamente 60 minutos diários de atividade física moderada a vigorosa.
A prática de atividades físicas na adolescência diminui o risco de se ter câncer de mama, fraturas ósseas, hipertensão arterial e altos índices de gordura corporal na fase adulta, sendo que esta melhora também a aptidão cardiorrespiratória e a auto-estima e diminui os níveis de stress do adolescente (HALLAL et al., 2006).
Adultos:
Realizar pelo menos 30 minutos de atividade física moderada por dia, na maior parte dos dias, de forma contínua ou acumulada. Devem ainda realizar atividades que mantenham ou aumentem a força muscular e a resistência (como levantar pesos ou exercícios similares) em pelo menos dois dias da semana.

A falta de atividade física destrói a boa condição de qualquer ser humano, enquanto o movimento e o exercício físico metódico o salva e o preserva. Platão (428 a.C – 348 a. C)
Postado por Robert Ferreira, com base em artigo de Joziane Teixeira Santos (Blog do Deusimar das Abelhas).

Rota do Cordeiro é discutida durante Congresso Nordestino de Produção Animal

Ação visa fortalecer atividades de elevado impacto na inclusão produtiva e geração de renda no semiárido nordestino

A Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional participa, entre os dias 11 e 14 de novembro, da primeira Reunião Geral da Rota do Cordeiro, em Fortaleza (CE). A ação ocorre paralela ao ‘VIII Congresso Nordestino de Produção Animal (CNPA)’, que irá debater os impactos das inovações tecnológicas geradas a partir de pesquisas agropecuárias no Nordeste brasileiro.
“A Rota do Cordeiro é uma das iniciativas mais desenvolvidas dentro do projeto Rotas da Integração Nacional, o que torna o momento propício para trabalharmos temas referentes às inovações tecnológicas”, garante o gestor do projeto no ministério, Vitarque Coêlho.
A reunião tem como objetivo a troca de experiências entre os diversos parceiros e a definição de novos projetos para fortalecer a rede de cooperação da Rota do Cordeiro. “Essa é a primeira vez que reunimos representantes de todos os estados em que temos trabalhado. Além da troca de experiências, essa será uma grande oportunidade de aproximar os gestores estaduais, produtores e instituições de pesquisa e desenvolvimento, com vistas à criação de parcerias e novos projetos”, afirma Vitarque.
Para o especialista, a ação é de grande relevância, uma vez que o semiárido nordestino necessita fortalecer atividades como a ovinocaprinocultura, de elevado impacto na inclusão produtiva e geração de renda na região. O encontro reunirá gestores de projetos em andamento na Bahia, Ceará, Pernambuco e Piauí.
Rota do Cordeiro
O projeto “Rota do Cordeiro" faz parte do programa ‘Rotas da Integração Nacional’, e contempla ações de fortalecimento em todos os elos da cadeia produtiva, desde os insumos básicos, passando pela produção até o beneficiamento e a comercialização. A proposta contribui para a consolidação de redes de Arranjos Produtivos Locais (APLs), em consonância com os objetivos da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR).
Dessa forma, o projeto visa à inclusão socioeconômica das regiões mais pobres do país aos mercados nacionais e internacionais de produção, consumo e investimento. A expectativa é de que até o final de 2013, cerca de seis mil famílias sejam beneficiadas, além de técnicos e produtores que serão capacitados continuamente. Mais de R$ 30 milhões já foram investidos no desenvolvimento da ‘Rota do Cordeiro’.
Postado por Robert Ferreira, com base em artigo do Portal Brasil - 

Polêmica no jantar: carboidrato à noite emagrece sim!

Senti o universo se aproximando da perfeição ao saber, durante uma sessão de drenagem linfática, que agora não era mais pecado ingerir carboidratos à noite. Fã da comfort food, nunca digeri muito bem as tais dietas que pregam o consumo de proteína do café da manhã ao jantar. Na busca por alternativas ao Atkins e à Dieta Dukan, ouvi da massagista Renata França – a mais disputada de São Paulo por seu “toque milagroso” – que suas clientes estavam afinando com o que sempre foi proibido nos regimes alimentares. “Elas comem carboidrato à noite e amanhecem com a barriga colada nas costas”, me disse em tom de confidência. Fui investigar e, como dizem lá em Minas, pirei na batatinha (apesar de, descobri mais tarde, a mandioca ser mais saudável).

Quase todas as clientes de Renata se consultavam com o nutricionista Marcelo Ferro, então fui atrás dele também. Ferro é defensor da chamada dieta seletiva, que nunca mistura carboidrato e proteína no mesmo prato. Segundo ele, para emagrecer e ter uma vida mais saudável, o ideal é respeitar as horas certas para consumir cada alimento. E, claro, comer com moderação. Proteínas devem ser ingeridas no almoço; carboidratos, no jantar. “Um elevador sobe e desce ao mesmo tempo? Não. Então por que o nosso corpo faria isso?”, compara Ferro, seguidor do método que tem aval do médico e pesquisador australiano Ahmad Afaghi.

Foi estudando sobre como a alimentação influencia na qualidade do sono de diversos pacientes que Afaghi descobriu um ótimo efeito colateral: o emagrecimento. Suas pesquisas demonstraram que ingerir somente carboidratos complexos saudáveis (arroz integral, raízes, batata-doce, mandioca, aveia) três a quatro horas antes de dormir melhora o sono significativamente e traz consequências positivas na liberação de hormônios, principalmente o GH, o famoso hormônio do crescimento. “Mais GH liberado durante o sono possibilita uma melhor oxidação (queima) das gorduras nesse período”, explica Ferro.

Na prática, a dieta consiste de pães integrais com geléias em açúcar ou azeite no café da manhã e frutas nos lanches. No almoço, come-se proteína animal, folhas e vegetais com baixo amido (como brócolis, palmito, rúcula e tomate). À noite deve-se ingerir carboidrato puro. Seguindo o cardápio, emagreci dois quilos na primeira semana fazendo exercícios leves dia sim, dia não. O plus da dieta seletiva é que ela ainda promete prevenir o envelhecimento precoce e as falhas de memória (ambos causados pelo excesso de proteínas consumidas diariamente). O método não conta calorias, mas é rígido na combinação dos alimentos. Penne com tomates, abobrinhas e outros vegetais está liberado, mas nem pense em turbinar seu macarrão com molho branco ou frutos do mar. O delicioso risoto de arroz negro com legumes (mas sem queijo) da cozinheira detox Catherine Vanazzi é uma boa opção de jantar (veja receita na versão tablet da Vogue).

Em recente entrevista ao The NewYork Times, Miuccia Prada disse que “no futuro as pessoas serão definidas pelo jeito como envelhecem”. Ferro, que também é especialista no assunto, diz que para soprar velinhas com fôlego por muito tempo o ideal é consumirmos de 15% a 20% de proteínas por dia. Não mais. O segredo também está na preparação. Cozinhar com óleo de coco e azeite é bom; manteiga e creme de leite, esqueça. E assim descobrimos que não somos apenas o que comemos, mas como – e quando - comemos. (ALEXANDRA FARAH

Postado na Revista Vogue Brasil

CARNE SUINA FAZ BEM A SAUDE

Nutricionistas, médicos-veterinários e pessoas trocaram seus hábitos alimentares assim que descobriram os reais benefícios que a carne suína proporciona. Comparada ao frango, a carne suína produzida hoje contem 30% menos de gordura e 15% menos de calorias. Números que também mostraram o desenvolvimento no processo produtivo da carne. Uma receita preparada pelo Chef Edu Guedes foi o strogonoff de filé, um prato que cotidianamente está no cardápio dos brasileiros e que muitos desconheciam ser possível preparar com carne suína.

Os dados apresentados são referentes a um estudo desenvolvido pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) que não só diagnosticou os valores nutricionais da carne, como obteve importantes dados sobre a opinião dos consumidores em relação ao produto. Segundo a pesquisa 46% dos consumidores brasileiros preferem a carne suína, mas apesar disso, o país ocupa uma das últimas colocações no ranking de consumo per capita do produto no mundo. O Brasil é o quarto maior produtor e quarto maior exportador, mas registra apenas15 kg de consumo per capita anual, contra 30 kg de Paraguai e 76 kg da Áustria.

Na pesquisa os consumidores explicam porque preferem o sabor da carne suína, mas não exercitam essa preferência na hora da compra. Suas razões: preconceito, preço, formato, conveniência e associação com obesidade. Isso porque o porco-banha produzido no Brasil nos anos 50 era assim chamado porque cerca de 50% do seu peso correspondia à banha, que era o principal elemento de cocção utilizado nas cozinhas de todo o país. Mas, nas últimas décadas, houve uma evolução genética bastante significativa na redução de gordura e aumento da carne magra na carcaça com maior eficiência de crescimento. Por isso, no suíno produzido em escala industrial, hoje, cuja carne é encontrada em todos os supermercados dos grandes centros brasileiros, o percentual de gordura em relação ao restante do animal situa-se entre 22% e 25%.

A visão da carne suína produzida hoje, com uma alimentação balanceada dos animais, genética selecionada, controle sanitário e, com pouca gordura. Soluções estas que fazem parte do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), responsável pela ação e que visa aumentar o consumo da carne e desmistificar preconceitos em relação a carne suína.

Para Lívia Machado, coordenadora nacional do PNDS, o programa trouxe uma ótima oportunidade de mostrar a sociedade o resultado do trabalho incessante dos suinocultores para melhorar a produção brasileira de suínos. “A matéria exibida no programa Hoje em Dia apresenta ao consumidor brasileiro em nível nacional aquilo que o PNDS vem fazendo nos Estados. A colocação dos dados mostrando a saudabilidade da carne suína perante as carnes de frango e bovina foi espetacular”, comenta. A coordenadora destacou a parceria dos estados e disse acreditar no objetivo do projeto que está sendo atingido a cada dia. “Nossa parceria para que o Edu Guedes estivesse na Fenamilho, no Mundo da Suinocultura, atingiu o objetivo com grande êxito. Além dos mineiros, agora todo o Brasil teve acesso às informações. Parabenizo aos parceiros Astap e Suinco pela iniciativa”, encerra.

Postado por Robert Ferreira, com base estudo da Associação Brasileira de Criadores de Suinos/ABCS.


VALE A PENA SEGUIR ESSAS DICAS DE RESPEITO

10 dicas para se fazer respeitar.
Os pais devem fazer valer sua autoridade para que os filhos respeitem regras e limites

É preciso estabelecer regras, limites e responsabilidades desde cedo
Que as crianças precisam de regras e limites, isso é bem claro. Mas o que aflige muitos pais é saber como fazer para que seus filhos obedeçam a essas orientações. Em resumo: como exercer a autoridade paterna e materna e como conquistar o respeito dos filhos. Em primeiro lugar, é preciso fazer uma distinção: ter autoridade é bem diferente de ser autoritário. 

O pai ou a mãe autoritários são aqueles que só conseguem que suas ordens sejam obedecidas por meio da repressão, das ameaças e até pelo uso da violência física ou verbal. Quem age assim pode até conseguir que o filho obedeça naquele momento uma ordem. Mas não estará educando: nada garante que a criança entenda porque precisa seguir aquela regra e continue obedecendo quando os pais não estiverem por perto. Já os pais que têm autoridade são aqueles que estabelecem combinados com os filhos e têm persistência para cobrar que eles sejam cumpridos, estabelecendo e aplicando conseqüências quando a criança quebra as regras. Veja as dicas dos especialistas para se fazer respeitar:
Para ler, clique nos itens abaixo:

1. É de pequenino que se torce o pepino 
2. Seja amigo, mas não deixe de ser pai ou mãe 
3. Não seja autoritário, mas dê limites 
4. Não faça todas as vontades de seu filho 
5. Seja firme até na hora da alimentação 
6. Não ceda ao choro, birras e manhas 
7. Seja persistente 
8. Saiba como estabelecer punições 
9. Resolva conflitos longe da criança 
10. Dê o exemplo


Postado por Robert Ferreira com base em texto de Texto Adriana Carvalho.

Uma Van equipada com aparelhos para realizar exames e ultrassonografias tem reduzido muito a morte de ovelhas e cabras em sete Estados do país.

O Bode Móvel, como é chamado o veículo, leva o veterinário a fazendas e pequenas propriedades rurais para detectar doenças e verificar se as fêmeas estão prenhes. A iniciativa é do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).


"Como seria difícil levar todo o rebanho até o laboratório, decidimos levar o laboratório até o produtor", afirmou Enio Queijada, gerente de agronegócio do Sebrae.

A ação tem colaborado para a queda da mortalidade nos rebanhos, especialmente no Rio Grande do Norte. Nesse Estado, o Bode Móvel circula por dez municípios produtores desde 2005.

Morte de animais por verminose no RN diminui em conseqüência do programa

De acordo com o gerente do Sebrae-RN, Vamberto Torres de Almeida, a mortalidade de animais no Estado nordestino em 2007 correspondia a 18% do rebanho, principalmente por conta de verminoses. Em 2010, quando foi feito o último levantamento, o índice já havia caído para 8%.

No Rio Grande do Norte, o Bode Móvel atende a 300 produtores. "O fundamental do projeto é fazer o trabalho preventivo de doenças na agricultura familiar, em propriedades onde geralmente não há profissionais à disposição", disse Almeida.

O Estado possui um carro para atendimento e dois veterinários, que se revezam para visitar os dez municípios. "Por conta disso, fazemos atendimentos de seis em seis meses, quando o ideal seria a cada três meses", afirmou o gerente do Sebrae-RN.

Algumas amostras recolhidas são examinadas na própria van, como acontece com as fezes utilizadas para detectar verminoses. O resultado é entregue no mesmo dia para os produtores, já com orientações de como cuidar do animal, caso seja descoberto algum problema. Outras amostras são entregues a laboratórios parceiros, e o resultado do exame pode levar de 10 a 15 dias para ficar pronto.

O projeto iniciou-se na Paraíba há oito anos, e hoje, além do Rio Grande do Norte, também está presente em Alagoas, Piauí, Espírito Santo, São Paulo e Rio Grande do Sul. O programa paulista foi chamado de Carneirão; já o gaúcho tem o nome de Borregão, uma referência ao filhote de ovelha, o borrego.

Para financiar o projeto, o Sebrae faz parcerias com prefeituras, secretarias de Agricultura e universidades. De acordo com Almeida, do Sebrae-RN, o custo médio do Bode Móvel é de R$ 8 mil reais por mês.

Verminose é o pior problema dos rebanhos de cabras e ovelhas

Identificada por meio das fezes, a verminose é uma das doenças que mais afeta os rebanhos de cabras e ovelhas, e pode diminuir a produção de leite e de carne do animal.

Para Rizaldo Pinheiro, veterinário da Embrapa Ovinos e Caprinos, em Sobral (CE), é importante que o problema seja detectado o quanto antes. "Isso só é possível por meio de exames, para que o tratamento seja adequado. Além disso, é uma doença que passa de um animal para o outro e o deixa anêmico", disse.

A contaminação acontece por meio da alimentação. Pinheiro explica que, normalmente, o verme é encontrado no pasto. "A larva ingerida se desenvolve no estômago do animal e sai na forma de ovos pelas fezes, contaminando o pasto. Depois, os animais se alimentam no ambiente contaminado e adoecem", afirmou. Os exemplares afetados devem ser tratados com vermífugos.

Outra doença detectada pelo Bode Móvel é a artrite-encefalite caprina, uma virose animal diagnosticada apenas por exames de sangue. "A CAE, como é conhecida, causa pneumonia, encefalite [inflamação no cérebro] e mamite [inflamação mamária], diminuindo a produção de leite e de carne do rebanho. Quando detectada, o animal deve ser separado do resto", disse Pinheiro, informando que a contaminação ocorre por meio de secreções, leite e sêmen.

Para o veterinário da Embrapa, a importância de profissionais que vão até os produtores é o controle da disseminação das doenças e, também, a orientação para boas práticas agropecuárias. "Há casos, por exemplo, em que o animal tem de ser abatido, causando prejuízo ao produtor", disse.

Postado por Robert Ferreira com base em artigo do site UOL Economia - Agronegócio