Coca-cola lança refrigerante Crush Cajuína. Piauí vai fabricar


A Coca-Cola Norsa, responsável pela fabricação e comercialização do portfolio da Coca-Cola Brasil em quatro estados do Nordeste está lançando neste mês um refrigerante feito de caju. O nome será ‘Crush Cajuína’, o mesmo da principal bebida tipicamente piauiense, a cajuína.
Inicialmente a distribuição do Crush Cajuína será feita exclusivamente para os consumidores da região do Cariri, no Ceará e a produção será feita em Fortaleza. Posteriormente a fabricação e distribuição serão expandidas para os estados do Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia.
Em entrevista, por telefone, ao Portal AZ a Timbro Comunicação, empresa que presta serviços de assessoria de imprensa à Norsa Coca-cola disse que está no plano de ações para o novo refrigerante a produção do Crush Cajuína na fábrica da coca-cola em Teresina.
“Foi feita uma pesquisa de consumo com o público e foi constatada que a cultura do consumo do caju é muito forte na região. A empresa vai aproveitar ainda a alta produtividade e o beneficiamento da fruta que já é feito”, explicou uma funcionária da Timbro Comunicação.
O lançamento faz parte da estratégia de regionalização dos produtos da empresa. Em 2001, seguindo esse projeto, a Coca-Cola comprou os direitos de produção do refrigerante cor-de-rosa Jesus, do Maranhão.

Crush Cajuína
A Crush Cajuína, como foi chamada a bebida, tem guaraná e suco de caju na composição e será comercializado em embalagens 600 ml e 2 litros.
O diretor de Operações de Mercado da Coca-Cola Norsa, Bernardo Legey, disse que o lançamento é mais uma forma de agradar os consumidores do Ceará. “Nossa satisfação é levar a eles o que há de melhor e respeitar a cultura de cada região. Sabemos que a importância do caju vai além da preferência popular. A cultura da fruta é responsável pelo consumo diferenciado de refrigerantes no Estado do Ceará”.
Processo de fabricação da cajuína
A cajuína é feita a partir da extração do suco do caju. O processo é simples e fácil. Os cajus são obtidos ainda no cajueiro e em seguida são higienizados e triturados para a obtenção do suco. Após a extração é feita a clarificação do suco, que pode ser a base de gelatina ou com a própria resina do cajueiro (material liquido obtido através do ferimento da árvore) após é filtrada e engarrafada e em seguida levada a cozimento por 12 horas.

Piauí supera São Paulo e Rio Grande do Sul e se torna o maior exportador brasileiro de mel


Do terceiro para o primeiro lugar em apenas um mês. Em junho, o Piauí passou a ser o maior exportador de mel do país, com 595 toneladas e US$ 1,9 milhão, de acordo com dados divulgados na terça-feira (19) pelo Sebrae. O segundo lugar, São Paulo, fechou o mês com 479 toneladas e US$ 1,5 milhão, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 237 toneladas e US$ 736,9 mil.

O Diretor-Geral da Central das Cooperativas Apícolas do Semi-Árido (Casa Apis), Antônio Leopoldino Dantas, atribui à ascensão do Piauí ao momento de melhoria e o crescimento dos pequenos produtores. “O mel produzido no Estado ganhou reconhecimento lá fora não só pela qualidade, mas também devido à estabilidade da produção, o que abriu novas portas no mercado”, acredita Leopoldino.

Outro fator, segundo o Diretor da Casa Apis, é o investimento em programas de capacitação. Os pequenos produtores de mel no Piauí participam de certificações e projetos desenvolvidos junto à Casa Apis e Cooperativa Mista dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes (COMAPI), desenvolvidos com o apoio do SEBRAE/PI, Fundação Banco do Brasil e UNISOL.

De janeiro a junho deste ano, as exportações brasileiras de mel alcançaram US$ 40 milhões, resultado quase 38% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado (US$ 29,1 milhões). Em volume, foram comercializadas 12,3 mil toneladas este ano, contra 10,1 mil toneladas no mesmo período de 2010.

Apesar do bom resultado no semestre, as vendas para o exterior em junho recuaram 29,54% em peso e 28,20% em valor em relação a maio. Foram exportados US$ 5,8 milhões e 1,83 mil tonelada. Porém, o preço médio pago, de US$ 3,22/Kg, foi 1,9% maior comparado ao mês anterior e de 10,65% ao mesmo período do ano passado.

O Diretor-Geral da Casa Apis acredita que os números são um reflexo do mercado internacional. Segundo ele, há uma grande oferta de mel indiano nos Estados Unidos, com preço mais baixo, porém, de qualidade inferior. “Isso acaba interferindo no mercado, mas esse mel é de péssima qualidade, apenas para puxar o preço para baixo”, explica.

Antônio Leopoldino sugere ainda que a China possa estar por trás das exportações indianas para os Estados Unidos. “As características desse produto são iguais às características do mel produzido pela China, o que pressupõe que este país está tentando exportar mel para os Estados Unidos através da Índia”, conta Leopoldino.

Destino
Os Estados Unidos foram o principal destino do mel brasileiro em junho, com um total de US$ 3,5 milhões, respondendo por 60,6% da receita das exportações e pagando o preço de US$ 3,17/kg. A Alemanha ficou em segundo, com receita de US$ 1,6 milhão, o equivalente a 28,41%, pagando US$ 3,26/kg. O Reino Unido absorveu US$ 247,3 mil dessas vendas, oferecendo US$ 3,00/kg. E o quarto destino das exportações foi o Canadá (US$ 210 mil) pagando o melhor preço, US$ 3,54/Kg. Outros países importadores de mel do Brasil foram Espanha, Bélgica, China, México, Japão, Paraguai, Bolívia e Peru.
Postado por Robert Feerreira, com base em artigo do Site Cabeça de Cuia, de Paulo Barros

A cajuína está para o Piauí assim como o champagne para a França

Tornar a cajuína um produto, uma marca e referência diretamente associada ao Estado do Piauí é uma missão técnica, histórica e científica. Segundo o ex-governador e atual Senador pelo do Piauí, Wellington Dias, a cajuína é um patrimônio piauiense. A entidade CAJUESPI, com o apoio do SEBRAE no Piauí e outras Entidades parceiras, já desenvolve um trabalho de qualificação e promoção da cajuína piauiense, incluindo o trabalho de Indicação Geográfica, o IG da cajuína do Piauí, a qual protege e vincula o produto à região.



"A cajuína está para o Piauí assim como o champagne está para a França", defende Ulysses Morais, Diretor Administrativo e Financeiro do SEBRAE. A cajuína será comercializada por vários produtores na mostra Piauí Sampa, que acontecerá em São Paulo no período de 08 a 14/08/2011.

Postado por Robert Ferreira, com base em nota do site 180graus.

Núcleo de educação e capacitação é criado para apoiar apicultura no Piauí


Foi criado, no último mês de junho, o Núcleo de Educação e Capacitação em Tecnologias de Agronegócios Regionais – Associação Nectar. A organização promoverá o desenvolvimento sustentável e solidário da apicultura no Piauí por meio da educação, envolvendo ensino, pesquisa e extensão, e da inovação tecnológica em áreas estratégicas.

A Associação Nectar foi criada como sociedade civil, com personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos e de interesse coletivo, devendo ser qualificada pelo Governo do Estado como Organização Social (OS). A entidade vai dirigir, em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI), o Centro de Tecnologias Apícolas do Piauí (CENTAPI), empreendimento que foi implantado no município de Picos (PI) com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia e Ministério da Integração Nacional, por meio da Codevasf, em parceria com o Governo do Estado do Piauí/Secretaria de Desenvolvimento Rural e Federação das Entidades Apícolas do Piauí.

Com a Associação Nectar, será ampliada a função do CENTAPI como instituição geradora de conhecimento e de tecnologias, pois agora ele passará também a atuar na educação e capacitação nos segmentos de apicultura, cajucultura, ovinocaprinocultura e mandiocultura.

Estrutura para capacitação – O Centapi foi inaugurado em 2009 com o objetivo de operar na padronização e qualificação de mel, derivados e materiais apícolas, dentro das exigências sanitárias e mercadológicas definidas tanto pela União Europeia quanto pelos importadores americanos. Além disso, funciona como uma unidade incubadora de pesquisas para novos produtos por meio de pequenas empresas do ramo.

A estrutura funcional do centro está dividida em duas áreas. Uma delas é a Unidade de Treinamento, que é dotada de um auditório com capacidade para 200 pessoas, duas salas de aula que comportam 30 pessoas cada e um amplo espaço para convenções, reuniões, administração e refeitório.

Já a segunda área possibilita a realização de pesquisas, análises e oficinas, atendendo a técnicos, empresas, estudantes e público em geral por meio da utilização de laboratórios de microbiologia e físico-química, unidade de processamento de mel (decantação e homogeneização), salas de situação e empreendedorismo.

Especialistas explicam as diferenças entre alimentos diet, light e zero


Produtos light, diet e zero costumam causar confusão na hora da compra. E as opções aumentam a cada dia. Afinal, qual deles não contém açúcar, gordura e ajuda a emagrecer? O que é mais indicado para cada caso? Muitas pessoas não sabem, mas alguns alimentos light ou diet podem ser tão ou mais calóricos que os normais.

Para tirar essas dúvidas frequentes, o Bem Estar desta quarta-feira (22) recebeu o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Amanda Poldi, diretora do departamento técnico da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia) e uma das maiores especialistas em rotulagem do país.

Segundo Amanda, é fundamental prestar atenção nos rótulos e nas porções consumidas. E um mesmo produto pode ser light, diet e zero, já que uma categoria não exclui a outra. Por isso, deve-se verificar qual é o ingrediente que está tornando determinado alimento reduzido ou ausente de algo.

Os itens light apresentam uma diminuição de 25% em algum componente se comparado com o original. Podem ser calorias, açúcares, gorduras, sódio ou outros nutrientes. Na pipoca light, por exemplo, a diferença de calorias, gorduras e carboidratos é pequena. A margarina tem menos da metade das gorduras e calorias que a normal. Já o sorvete light é feito com menos carboidratos e quase metade das calorias, porém concentra mais que o dobro de sódio.

Alimentos zero são os que contêm uma quantidade não significativa de algum item em relação ao tradicional. O refrigerante light ou zero tem zero caloria, mas a quantidade de sódio é maior.

O diet, por sua vez, é recomendado para dietas especiais, como a de pacientes diabéticos. Costuma ter menos carboidrato, açúcar, gordura ou sódio. Entre o chocolate light e diet, por exemplo, a diferença é pequena: o diet contém mais gordura e carboidrato que o normal, e pode ser mais calórico. Já o zero não tem açúcar nem lactose, além de menos calorias e carboidratos.

Segundo Halpern, 1 grama de gordura concentra 9 calorias, contra 4 calorias em 1 grama de carboidrato. O especialista também recomendou conferir sempre o valor energético dos produtos e não exagerar, pois aí os benefícios se perdem e pode haver o efeito contrário.

Postado no G1, em São Paulo