CRIAR UM BLOG PODE SER MUITO BOM PARA A EVOLUÇÃO DA SUA CARREIRA PROFISSIONAL

Os blogs estão cada vez mais populares entre os formadores de opinião. Grandes nomes têm blogs onde emitem opiniões sobre assuntos do cotidiano ou se definem por determinada linha de atuação. Desta forma constroem uma presença on line, algo tão importante como a presença concreta na sua carreira. Os blogs são ainda uma ótima maneira de construir uma marca pessoal e de ajudar na procura de emprego.

1- Aumentar e dividir conhecimento
Se o teu blog tem um conteúdo útil, que acrescenta algo aos seus leitores, rapidamente se tornará conhecido pelas pessoas que se encontram na área de interesse do teu blog. Construindo um nome, partilhando os teus conhecimentos fará com que entres em contacto com pessoas que também dominam o assunto, favorecendo o intercâmbio de ideia. Desta maneira, aprenderás ainda mais.
2- Networking
Seguindo o raciocínio da dica número 1, com um blog e entrando em contacto com outras pessoas da sua área, terás oportunidade de conhecer pessoas novas. Contactos, aliás, que estão na tua área e que são especialistas nela, o que faz com que estas amizades sejam ainda mais estratégicas.
3- Fica mais fácil criar o teu currículo
Uma vez que tens um blog, não tens que te resumir todo em algumas poucas páginas. Se o recrutador quiser saber mais sobre ti, pode consultar o teu blog. É uma maneira inteligente de estender este primeiro contacto sem que tenhas necessariamente que enviar o endereço das tuas redes sociais, o que pode ser um pouco evasivo para este primeiro momento.

Postado por Robert Ferreira com base em artigo do siteUniversia Portugal

ANDAR DE ÔNIBUS MUITO BOM PARA A FORMAÇÃO DE UM CIDADÃO ?

Nesses tempos de redes sociais, frequentemente vemos textos diversos que causam admiração pelo conteúdo. Este, por exemplo, do blog “Um Pop de Tudo”, que o autor faz interessante análise de como a utilização dos serviços de ônibus pode contribuir para a formação de um cidadão:
Não confie completamente em uma pessoa que nunca andou de ônibus. Não importa se hoje você tem um Camaro Amarelo (e é doce doce doce), se você já andou de ônibus em uma fase de sua vida, você não é a mesma pessoa. Digo mais: ainda que você tenha condições de comprar um Porsche para o seu filho quando ele fizer 18 anos, permita que ele passe ainda que poucos meses andando de ‘busão’. É que, para mim, este meio de transporte forma nosso caráter como chinelada nenhuma consegue fazer. Explico nos pontos seguintes.
1) Paciência
Tudo começa no processo de espera. Você se vê encostado na parada de ônibus esperando pela boa vontade do mesmo. Você até já decorou o horário que o “seu” ônibus passa. Mas se o motorista resolver pisar forte no acelerador e passar 3 minutos antes, só resta a você esperar mais 45 minutos pelo próximo.

2) Lidar com a humilhação
Vem ao longe o ônibus. Você reconhece no letreiro luminoso que é o SEU ônibus. Seu coração acelera. Você corre atrás dele como o Super Mario corre atrás da Princesa. Ele se aproxima e você percebe que o condutor não diminuiu a velocidade. Por algum motivo, o motorista passou direto com direito a um sorriso maroto, apontando para um suposto ônibus que vem atrás. Você fica com cara de tacho e a mão apontando para o nada.

3) Respeito às diferenças
Quando o “ônibus de trás” finalmente chega após 23 minutos, é claro que ele estará parcial ou totalmente lotado. Você se depara com um misto de sons e batuques, pessoas do Manassés pedindo doação, menino vendendo balinha e o cobrador com o humor pior do que o de um siri na lata. Você toca, ainda que não queira, pessoas que você jamais tocaria na zona de conforto de seu carro. Você é obrigado a lidar com gente diferente, sentar ao lado delas e até puxar assunto sobre “como o tempo hoje está quente”. Enfim: você deixa de lado seu ego e deixa de tanta frescura.

4) Altruísmo
Ainda que contra sua própria vontade, as Leis da Ética de Ônibus™ dizem que você deve ceder seu lugar aos mais velhos e se oferecer para segurar os livros do estudante de ensino médio do cabelo esquisito que está em pé ao seu lado. Resumindo: você aprende NA MARRA a ser gente boa.

5) Capacidade cognitiva e filosófica
Janela de ônibus é praticamente a janela de sua alma. Não existe um lugar melhor para refletir sobre sua vida e colocar os pensamentos em ordem. Nem seu travesseiro; nem montes no Himalaia. Você acaba encontrando soluções para seus problemas, resolvendo cálculos complexos e tendo a ideia que faltou naquele brainstorm da reunião. Ou seja, de certa forma você se torna mais inteligente.

6) Educação
É no ônibus que você coloca em prática as palavras mágicas que sua mãe ensinou: “obrigado” (para o motorista, na hora de descer), “por favor” (a Deus, para que seu ônibus não demore tanto – todo dia peço isso a Ele) e principalmente o “COM LICENÇA” (por motivos óbvios). Ou seja: 1 ano de estágio probatório pegando ônibus e você se torna um gentleman ou uma lady.

7) Histórias para contar pros netos
Quem nunca passou por situações exóticas, engraçadas e inusitadas em ônibus? Quem nunca pegou o ônibus errado e foi parar em uma boca de fumo? (eu já!) Quem nunca ia descendo do ônibus e só na escadinha disse: “eita, esqueci de pagar! Perae moço!” (eu já) Quem nunca já sentou ao lado de uma senhora que foi com sua cara e resolveu te aconselhar com muita sabedoria? (eu já…)


Postado por Robert Ferreira com base em artigo do blog "Um Pop de Tudo"

CAJUÍNA PIAUIENSE PODERÁ SE TORNAR PATRIMÔNIO CULTURAL DO PAÍS



Produtores enviaram pedido de registro para o IPHAN
Na manhã do último dia 05 de maio, representantes do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí, e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, IPHAN, realizaram encontro com produtores de cajuína para discutir o registro dessa bebida a base caju como patrimônio cultural brasileiro.
A proposta de registro do Modo de Fazer Tradicional da Cajuína como Patrimônio Cultural Brasileiro foi apresentada pela Cooperativa de Produtores de Cajuína do Piauí, CAJUESPI.
Na ocasião, o técnico do IPHAN, Ricardo Augusto Pereira, destacou que o encontro marca o início dos trabalhos de efetivação do registro.  “Desde 2008, os cajucultores piauienses pleiteiam esse registro. A partir dessa solicitação, o IPHAN elaborou uma pesquisa que mostra os aspectos culturais, técnicos e históricos da produção da cajuína”, afirmou o técnico.
No dia 15 de maio, haverá uma reunião do Conselho Consultivo do IPHAN, na qual será feito o parecer com relação ao registro da bebida genuinamente piauiense.
“O SEBRAE realiza um importante trabalho focado na constante melhoria da produção e qualidade da cajuína. São cursos voltados para a área de gestão do empreendimento, bem como para melhorias das técnicas utilizadas pelos produtores. Estamos otimistas quanto ao registro da cajuína como patrimônio cultural do Brasil”, pontua a gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócios do Sebrae no Piauí, Geórgia Pádua.
A CAJUÍNA
A cajuína é uma bebida não alcoólica, feita a partir do suco do caju separado do seu tanino, por meio da adição de um agente precipitador – originalmente, a resina do cajueiro, durante muitas décadas a cola de sapateiro e atualmente, a gelatina em pó –, coado várias vezes em redes ou funis de pano, em um processo que recebe o nome de clarificação. O suco clarificado é então cozido em banho-maria em garrafas de vidro até que seus açúcares sejam caramelizados, tornando a bebida amarelada, e permitindo que possa ser armazenada por períodos de até dois anos.
Mesmo sendo uma bebida, ela assume o simbolismo de alimento e poderá ser inscrita na mesma tradição dos doces, bolos, biscoitos e outros saberes prendados cultivados para abastecimento do lar no Nordeste. A cajuína conquistou o mercado externo, e é valorizada como produto de forte apelo regional e cultural, reforçando os sentidos de pertencimento e identidade dos piauienses e brasileiros.  
O modo de fazer e as práticas socioculturais associadas à cajuína são bens culturais associados aos rituais de hospitalidade das famílias proprietárias de terras no Piauí.

Postado por Robert Ferreira com base em artigo de Misael Martins (ASCOM do SEBRAE no Piauí).