Mais da metade dos usuários de redes sociais corre risco de ser preso

Um estudo realizado pelo site knowthenet.org.uk aponta que mais da metade dos usuários de Internet correm risco de serem presos. As acusações poderiam ser várias, como violação de direitos autorais, invasão de privacidade, processos por comentários difamatórios e ofensivos ou até incitação de tumultos

A pesquisa foi feita com dois mil jovens ingleses entre 14 e 21 anos, e a grande maioria não sabia que as leis convencionais também se aplicavam a eles na web. Desses mesmos jovens, 67% se sentem à vontade para compartilhar conteúdo com direitos autorais na Internet, como filmes, músicas ou jogos.

Diversas pessoas utilizam a web como um meio social, mas algumas acabam extrapolando e ofendendo amigos ou pessoas que sequer conhecem. Porém, apenas 42% dos entrevistados declararam saber que difamação era um crime previsto por lei com graves punições caso fosse denunciado. O diretor do site que realizou a pesquisa, Phil Kingsland, diz que a intenção desse estudo é mostrar para os jovens o quanto eles precisam se informar mais para que saibam o que estão fazendo.

Fonte:TecTudo

Cacique Johnny, um capítulo não bem explicado na história do Chiclete com Banana.

Quem acompanha a música baiana e mais especificamente a carreira do Grupo Chiclete com Banana sabe da existência de uma pendência do Grupo para com o músico João Fernandes da Silva Filho, o Cacik Johnny, que durante quase 21 anos (1980 a 2001), foi guitarrista, compositor da banda e construtor de significativa parcela da história do Grupo.


Já vários anos ele é portador da doença Ataxia Cerebelar, que apresenta degeneração progressiva que o impede de trabalhar. Ele não nega que, quando não teve mais condições de trabalhar, houve um acordo verbal de que a banda assumiria o pagamento dos seus honorários como se estivesse tocando e depois seria realizado um acordo. Como se tratava de um acordo justo foi aceito pelo Jonne. Porém, o compromisso verbal não foi cumprido integralmente, porque os honorários prometidos foram sendo reduzidos gradativamente. De forma integral o acordo foi cumprido apenas no período de junho a dezembro de 2001 a janeiro/2002. A partir do carnaval de 2002 os honorários começaram a sofrer cortes inexplicáveis.

Vale ressaltar que nesse período Jonne tentou inúmeros contatos com a Banda, mas todos foram em vão. Movido pela necessidade e pelo propósito de ter meus direitos restabelecidos e respeitados, buscou a Justiça.


A saúde de Johnny, com o passar do tempo, foi ficando cada vez mais comprometida. O quadro agravou-se e as seqüelas da doença atingiram sua visão, comprometeram as articulações e afetaram seu andar, passando a necessitar de tratamentos mais especializados e onerosos. Mas, como poderia fazê-los se não dispunha de recursos financeiros para esse fim?


Diz Johnny: - Meus antigos parceiros permaneceram indiferentes e irredutíveis à esta situação, estranhamente, o processo foi julgado à revelia, e o mais grave é que eu, vítima, autor da ação e principal interessado na agilidade do julgamento e do resultado, não soube dessa audiência. Meu advogado recorreu da sentença ao Tribunal Superior do Trabalho, TST, onde o processo foi arquivado. Atualmente estou sobrevivendo graças à pensão do INSS e da ajuda de amigos.


Continua ele: Tudo o que almejo é ter o valor de meu trabalho artístico de mais de 20 (vinte) anos, interrompidos por motivos alheios à minha vontade, reconhecido financeiramente, a fim de que possa custear, sem favores, meu oneroso tratamento médico-hospitalar. É justo que alguém que colaborou de forma íntegra a uma banda e a uma história musical baiana sofra este processo de constrangimento?

Alguns comentários sobre o assunto:


É realmente uma pena a desconsideração com que é tratado pela banda Chiclete com Banana e, com certeza, tem precisado da ajuda de pessoas amigas. Seu tratamento é caro e acho que não chegará a tempo de socorrê-lo Ele não tem como custear o que necessita”. Tereza Lins *


“É uma covardia o que o grupo Chiclete com Banana tá fazendo com esse rapaz, eles deviam ao menos custear todo o tratamento do indio. Valeu Bel Marques... se um dia tiver a oportunidade de ir aos seus show levarei uma faixa com os seguintes dizeres: "Amigo é coisa pra se guardar... kd o coração do chiclete" esperar morrer pra homenagear é fácil”. - Leo Sapinho da Paraiba.

 Sempre acompanhei o chiclete com Banana desde criança, quando era o bloco Internacionais. Depois deste relato, resolvi boicotar tudo o que pode dar lucro ao grupo Chiclete com banana. Um dia Deus tocará no coração e na consciência deles Força Jonnie, Deus está contigo”. Marielba

É impressionante como as emissoras de rádio e televisão se esquivam de bater nessa tecla. Não querem comprar uma briga justa por se tratar de uma banda poderosa. É cada um pensando apenas em si e pronto. Johnny, você contribuiu muito para o crescimento da banda e na divulgação da música baiana.

 
Por Robert Ferreira

A bicicleta de bambu que está mudando vidas na África

Mais sustentável e resistente, a magrela está ajudando a criar empregos na Zâmbia, onde a taxa de desemprego atinge 50%
Um tipo mais sustentável de bicicleta, feita de bambu, está ajudando a mudar a vida de africanos na Zâmbia. A ZAMBIKES, fruto de uma parceria entre dois americanos e dois zambianos, é a responsável pela distribuição mundial do modelo. Nascida no país africano, a companhia tem ajudado a gerar empregos em uma nação que sofre com uma taxa de desemprego de cerca de 50% da população.


Com o slogan ‘Não apenas construindo bicicletas, mas mudando vidas’, a magrela tem uma vantagem extra, além de ser ecologicamente correta: a resistência. Como ela foi projetada para trafegar às ruas da Zâmbia, que raramente são asfaltadas, ela é bem mais resistente do que a maioria das outras disponíveis no mercado. A bicicleta foi apelidada de Amakasana, que significa ‘muito forte’ em bemba, a língua local.
Custando US$ 1.250, o equivalente a R$ 2,3 mil, as bicicletas são vendidas para todas as partes do mundo. Ao comprar uma bicicleta da Zambikes, a empresa afirma que você está ajudando a empregar 40 trabalhadores de uma vila próxima a Lusaka, a capital da Zâmbia. Com o dinheiro obtido com as vendas das bicicletas, a Zambikes realiza ações sociais e de capacitação e garante que reinveste todo o lucro na própria companhia e na comunidade local.

O modelo de negócios da Zambikes, que é um negócio social (social business), ainda é pouco conhecido no Brasil. O conceito é defendido pelo prêmio Nobel da Paz de 2006, Muhammad Yunus, o banqueiro dos pobres, como a melhor maneira de romper o ciclo da pobreza. Os negócios sociais têm como objetivo resolver problemas sociais e não apenas gerar lucro. Nada mal. 

Extraído de ÉPOCA Negócios on line