Os segmentos mais promissores para 2016

Quem pretende iniciar a vida de empreendedor tem se deparado com um cenário muitas vezes negativo, e fica difícil entender em quais segmentos podem valer a pena investir. Segundo Marcelo Nakagawa, Professor de Empreendedorismo e Inovação do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), vivemos um momento econômico delicado, que exige cautela. Mas para quem ainda assim pretende abrir um novo negócio em 2016, ele sugere ficar de olho nos seguintes segmentos:
– Negócios que gerem renda para outras pessoas: O desemprego tende a aumentar e boa parte não conseguirá retornar ao mercado de trabalho formal. Daí negócios como o Home Angels  que incentivam o trabalho autônomo ou microfranquias tendem a ter maiores chances de crescimento.
– Negócios com potencial de exportação: Recentemente a FEDEX tem mostrado vários casos de pequenos empreendedores que estão exportando, e não é à toa. Artesanato, pequenas confecções e até serviços de programação podem ter maiores chances de serem mais exportados com o dólar mais valorizado.
– Negócios que resolvam dores ainda não bem resolvidas: Mesmo na crise, uma parte da população ainda irá demandar serviços de primeira necessidade como cuidadores de idosos, cuidados com o lar ou segurança residencial. Empresas como a Casa & Café podem crescer ainda mais em 2016.
– Negócios digitais: Não é possível generalizar, mas ainda há espaço para diversas novas soluções digitais via soluções móveis, como aplicativos, ou integradas, como serviços automatizados que facilitem, agilizem ou reduzam o custo de um determinado tipo de serviço. Startups como Uber (que ainda gera renda para novos entrantes) e Memed tendem a continuar crescendo em 2016.
– Soluções mais baratas: Em 2015, o mercado de carros usados esteve bastante movimentado em detrimento ao de carros novos. Em 2016, parte da população brasileira fará um downgrade nas suas escolhas, considerando o preço. Trocarão escolas privadas mais caras por mais baratas (ou até públicas), almoço fora por levar o almoço de casa ou filmes no cinema por diversão em casa.
– Food Trucks: É um conceito que veio para ficar por sempre trazer (pelo menos na proposta) produtos mais inovadores com preços (nem sempre) mais razoáveis. A tendência é observar trucks em outros segmentos como comércio e serviços.
Como identificar um negócio promissor
Em condições estáveis de previsibilidade, as oportunidades mais promissoras estão associadas às tendências de mercado. No Brasil, por exemplo, o envelhecimento da população, o aumento da preocupação com a segurança, o uso de dispositivos móveis e (alguma) preocupação com alimentação (mais) saudável merecem destaque. “Todas estas tendências criam oportunidades para novos negócios, pois a população passa a demandar novas soluções. O desafio para o empreendedor é abrir um negócio no ano que vem e conseguir se manter com fluxo líquido de caixa positivo no mercado instável politica, econômica e socialmente em 2016 e, provavelmente, em 2017 (se tudo correr bem)”, analisa o professor.
As dicas para se manter firme e forte em 2016
Para ter maiores chances de sobrevivência e sucesso em 2016, Marcelo aconselha:
– Ter paixão e orgulho em resolver o problema do cliente. Propósito do negócio e pessoal devem estar forte e verdadeiramente alinhados para aumentar a resiliência em momentos mais desafiadores.
– Desenvolver o comportamento empreendedor, principalmente a habilidade de venda e entrega da experiência de consumo. Cursos como o Empretec podem ser muito úteis.
– Saber utilizar técnicas de validação de mercado antes de iniciar a empresa de fato. É preciso saber e aplicar novos conceitos como Canvas da Proposta de Valor e Modelo de Negócio, Job to be done, Lean Startup, Effectuation e Customer Development.
– Aplicar técnicas e planejamento mais adequados ao seu tipo de negócio. Negócios mais tradicionais podem se beneficiar da elaboração de um plano de negócio. Negócios radicalmente inovadores precisam utilizar lógicas de Lean Startup.
– Elaborar um planejamento financeiro da empresa e pessoal com diferentes cenários para evitar perdas que passem a ser insuportáveis para o empreendedor.
– Interagir com o ecossistema: Há vários eventos onde é possível aprender, encontrar parceiros e fazer novos amigos.
– Ter mentores que orientem nas decisões e cobrem resultados. É o jeito mais simples de iniciar um processo de profissionalização da empresa desde o seu início.
– Implementar meritocracia no negócio alinhando remunerações fixas baixas e bônus variáveis altos se as metas forem cumpridas.
– Ser obcecado pela eficiência, produtividade e reduções constantes de custos – não só em 2016, mas sempre.
– Ser disciplinado para garantir um tempo de qualidade com a família e amigos para não fazer do seu negócio uma prisão.
Postado por Robert Ferreira, com base em artigo do site DRAFT
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Nova era para Assistência Técnica e Extensão Rural

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, deu posse nesta quinta-feira (17/12), em Brasília, ao presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Paulo Guilherme Cabral, e ao Conselho Administrativo da agência.
“Estou muito feliz em participar deste momento histórico para Ater brasileira. A Anater vem para consolidar a integração da Ater com a pesquisa, com o ensino, e potencializar a ação de um universo de mais de 30 mil agentes de assistência técnica e extensão rural. Ela abre novas possibilidades para que o Brasil eleve e aprofunde na perspectiva do desenvolvimento rural sustentável”, afirmou o ministro.
O recém-empossado Presidente da agência, Paulo Guilherme Cabral, lembrou a trajetória da Ater, na última década no Brasil, e sua contribuição para que o país saísse do Mapa da Fome da ONU. “Nos últimos dez anos, ocorreu um processo de reconstrução dos serviços de Ater no país, com a participação dos governos estaduais e da sociedade civil, apoiado pelo crescimento das políticas voltadas à agricultura familiar. Se o Brasil saiu do Mapa da Fome, é porque tem agricultores familiares produzindo. E se tem produção, é porque tem Ater”, disse Cabral.
Para Alessandra Lunas, secretária de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e suplente no Conselho Administrativo da Anater, a agência tem a responsabilidade de gerar paridade na assistência. “Sabemos o que significa entrar na propriedade rural com o olhar para o papel das mulheres no campo. Acreditamos que essa nova Ater saiba dos desafios e a importância para um olhar atento”.
Mais alimentos
Em seu discurso, Patrus realçou a importância de se produzir alimentos saudáveis e em quantidade e qualidade necessárias para se atender a todo o país. “Está entre as prioridades do MDA a agroecologia, a produção de comida de verdade. Ao contrário do que muita gente pensa, agroecologia não se limita àquela produção de quintal. O país tem que produzir esses alimentos saudáveis para seu povo, em quantidade e qualidade suficientes”, salientou ao afirmar que isso será possível com a ajudar de uma Ater capacitada, com apoio de pesquisas e tecnologias.
A Anater está sediada no Palácio da Agricultura, em Brasília.
Anater
Criada pela Lei 12.897 de 18 dezembro de 2013 e oficializada por meio do Decreto nº 8.252, de 26 de maio de 2014, a Anater, por ser uma paraestatal, vem para dar celeridade administrativa e agilidade nas contratações.
Entre as atribuições da Anater estão credenciar entidades públicas e privadas; qualificar profissionais de assistência técnica e extensão rural; contratar e disponibilizar serviços; transferir tecnologia, pesquisas; monitorar e avaliar resultados; acreditar as entidades quanto a qualidade do serviço prestado.
O MDA, enquanto gestor da Política Nacional de Ater,  preside  o Conselho de Administração da ANATER.  O conselho é formado por representantes do Poder Executivo e de quatro entidades representantes da sociedade civil. São eles: ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Planejamento, Orçamento e Gestão; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa; Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag); Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf); Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB); e representantes de governos estaduais.

Postado por Robert Ferreira com base em texto de artigo do site do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Carne ovina é destaque em congresso internacional de gastronomia realizado em São Paulo

A carne ovina foi um dos destaques no Mesa Tendências - Congresso Internacional de Gastronomia, que foi realizado em  São Paulo (SP), no fim de outubro. Comandado pelo chef Marcos Livi, diversas atividades relacionadas a cortes, preparo e derivados de carnes ovinas foram apresentadas ao público. Uma das atividades foi a apresentação de receitas de cordeiro, sem a utilização do tradicional corte carré, com o objetivo de mostrar que outras partes da carne ovina podem ser utilizadas pela alta gastronomia.

A pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul, Élen Nalério, apresentou no evento o Programa de Aproveitamento Integral de Carne Ovina (Aprovinos), que, entre outras ações, está desenvolvendo produtos derivados como presunto cru, copas e bacon. O evento, que este ano tem como tema Paixão, Inovação e Conhecimento, é considerado um dos principais de gastronomia no Brasil, reunindo chefes de cozinha de todo o País.

Além dos pratos preparados por Livi, o especialista em carne Marcelo Bolinha apresentou diferentes cortes de carne ovina em aula prática. Já o funcionário da Embrapa Pecuária Sul, Sebastião Nogueira assou um cordeiro desossado no palco do evento, utilizando um método gaúcho, de fazer o animal inteiro na grelha.

Aprovinos
Iniciado em 2012 e com previsão de término em março do próximo ano, o projeto está avaliando estratégias para potencializar a comercialização de produtos ovinos. Uma das ações é o desenvolvimento de produtos cárneos processados industrialmente. Nesse sentido, foram criadas três linhas de produtos, voltados para públicos e regiões diferentes.

No primeiro grupo, denominado de Linha Premium, estão presuntos crus de ovinos, defumados e não defumados, copas ovinas, costela ovina defumada, linguiça ovina light, presunto cozido e salame. Já a linha Low Cost é composta de produtos de menor valor comercial como mortadelas, patês, apresuntados, hambúrgueres e bacon ovino (oveicon).

Postado por Robert Ferreira com base em artigo do portal da ASPACO - Associação Paulista de Criadores de Ovinos.

Produção de carne ovina pode ser mais rentável que a bovina

Com a redução do rebanho mundial de ovinos em torno de 8% nos últimos anos, o mercado internacional abriu espaço para outras nações produtoras, a exemplo do Brasil. Apesar do cenário, a ovinocultura nacional não deslanchou ainda, considerando que importa mais que exporta. Além disto, o consumo interno da carne ainda é modesto: entre 0,7 e 1,0 quilo por pessoa ao ano, muito baixo levando em conta que o País tem mais de 200 milhões de pessoas.
O que os agropecuaristas precisam saber é que a carne ovina tem alto valor de mercado quando comparada às demais, o que inclui a bovina, tornando as negociações deste setor mais rentáveis, afirma Samantha Andrade, técnica adjunta do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), em Goiás.
“A rentabilidade da atividade de ovinocultura se dá pela quantidade de arrobas produzidas, em menor espaço de tempo, do que na atividade de bovinocultura de corte, por exemplo, sem falar do constante preço alto da arroba do ovino”, destaca.
Conforme Samantha, o custo de manutenção de dez ovelhas, em um mesmo espaço onde é criada uma vaca, é bem menor. Cita ainda que estudos mostram que um boi precisa de um hectare de capim para se alimentar durante um ano e atingir entre 200 e 250 quilos. “Neste mesmo espaço, 60 ovinos podem pastar e produzir até 900 quilos de carne.”
O alto valor cobrado pela carne ovina pode ser atestado pela cotação do mercado de carnes, registrada nesta quarta-feira, 7 de outubro, no Brasil: 15 quilos variaram entre R$ 120,00 e R$ 240,00; e o mesmo peso do boi gordo, de R$ 122,50 a R$ 157,00.
CONSUMO
Embora o cenário seja promissor, Samantha reforça que o consumo de carne ovina ainda é tímido no Brasil: 0,7 a 1,0 quilo por pessoa ao ano, conforme dados de 2013 do Sebrae de São Paulo. Mesmo assim, o País precisou importar, naquele ano, 7 mil toneladas de carne ovina do Uruguai (maior mercado produtor do mundo) para abastecer o mercado interno, também segundo informações do Sebrae-SP. Ela também destaca que o consumo se concentra mais na culinária da África, Ásia e Oceania.
Na opinião da técnica, o consumo baixo vai além de questões culturais, reforçadas pelo comércio de carnes mais populares, como a bovina e a de frango.
“Os pecuaristas não têm aderido de forma efetiva à ovinocultura também por falta de conhecimento; de estruturação da cadeia – faltam cooperativas, e assistência técnica qualificada -; e de plantas de abatedouros nas proximidades da propriedade rural; dentre outras.”
Mesmo assim, “dentro do panorama brasileiro, os Estados ou regiões que se destacam pelos bons índices de produção são o Nordeste, com o maior contingente de cabeças; região Sul, com destaque para Rio Grande do Sul. Ainda há grande estímulo de produção na região Sudeste”.
CRIAÇÃO E PRODUÇÃO
Para incrementar a ovinocultura no Brasil, Samantha também defende a facilidade de se ter uma criação consorciada ou paralela. “É possível, a exemplo de outras formas ainda mais avançadas, como a ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), em que todos os elos são beneficiados com a utilização da criação e plantios simultâneos.”
Sobre o tipo de criação de ovinos, a técnica informa que, na região Sul do Brasil, ela é baseada em raças laneiras e mistas, adaptadas ao clima subtropical, onde se obtém lã e carne, representada pelas raças Dorper e White Dorper. Já no Nordeste, os ovinos pertencem às raças deslanadas, adaptadas ao clima tropical, que apresentam alta rusticidade e produção de carne e peles, tendo como grande representante o Santa Inês.
Apesar da produção nacional, que gira em torno de 18 milhões de cabeças distribuídas em todo o País, ela comenta que o Brasil ainda tem a necessidade de importar a carne ovina de países vizinhos, como o Uruguai.
“Levando em conta a obrigatoriedade de compra para atender ao mercado interno, isto torna a criação de ovelhas, por exemplo, um mercado atraente para os pecuaristas, com comercialização praticamente garantida.”

Postado por Robert Ferreira artigo do site Meio Rural.

SEBRAE no Piauí realiza o Mercado do Produtor

MERCADO DO PRODUTOR
Dias 03, 04 e 05 de outubro de 2015
No estacionamento da Ponte Estaiada
Horário das 07 às 12 horas.

É tão comum ter os pequenos negócios ao nosso alcance que nem percebemos como eles fazem parte da nossa história, tornando o nosso dia mais simples.
- a padaria da esquina,
- o mercadinho do bairro,
- a borracharia,
- a lanchonete,
- a loja de calçados e...

...e uma infinidade de outros produtos e serviços sempre pertinho de casa.

Os empreendimentos locais são também base da economia brasileira, representando 98% do universo empresarial do país e respondendo por 27% de tudo o que é produzido.

São esses segmentos os grandes responsáveis pela distribuição de renda e pelo equilíbrio social, contribuindo com 52% dos empregos gerados no Brasil e por 40% da massa salarial.

Somam mais de 10 milhões, entre microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.
Além de 4,2 milhões de produtores rurais.
O SEBRAE Nacional programou o MOVIMENTO COMPRE DO PEQUENO NEGÓCIO como forma de sensibilizar o público sobre a importância de comprar produtos e serviços dos pequenos negócios.

No Piauí o SEBRAE através da Unidade de Agronegócios, programou o MERCADO DO PRODUTOR visando contemplar o segmento dos produtores rurais e agroindústrias que beneficiam esses produtos do campo.

Será um evento de pura comercialização, onde o público irá saborear delícias da culinária regional num café da manhã ou lanche e, principalmente comprar:
§  Frutas e hortaliças em geral
§  Castanha torrada e caramelizada
§  Cajuína
§  Manteiga da terra
§  Doces de frutas diversas
§  Queijos e iogurtes
§  Temperos em geral
§  Mel
§  Sucos naturais
§  Licores
§  Flores tropicais
§  Cortes de carne caprina e ovina

O MERCADO DO PRODUTOR tem a parceria da Prefeitura Municipal de Teresina, através da Superintendência de Desenvolvimento Rural do Município que são parceiros do SEBRAE na assistência aos horticultores dos povoados de Camboa, Soinho, Serra do Gavião, Monte Verde, Alegria e Ave Verde. A Fundação Monsenhor Chaves apoiará com a parte cultural e Banda Municipal. Também participarão horticultores assistidos pelo Sistema PAIS dos municípios de Oeiras e Arraial.

Postado por Robert da Costa Ferreira, Analista da Unidade de Agronegócio UAGRO do SEBRAE no Piauí.

Cuidado com a vírgula fora de lugar

Pouco tempo atrás, a Associação Brasileira de Imprensa divulgou uma interessante campanha sobre a importância da vírgula. Pelos exemplos, dá para ver como a vírgula pode mudar tudo.

Vejam como foi:
Vírgula pode ser uma pausa… ou não
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro
23,4.
2,34
Pode criar heróis
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
Uma vírgula muda tudo.
(ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação).
Detalhes Adicionais
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER…
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM…


Postado por Robert Ferreira com base em texto da Campanha da Associação Brasileira de Imprensa, sobre a importância da correta aplicação da “vírgula”.

Quando Eu Me Encontrei Com Outra Mulher...

Algum tempo atrás eu saí com outra mulher. Na verdade, foi ideia da minha esposa.
Essa outra mulher que minha esposa queria que eu visitasse era minha Mãe. 
Ela ficou viúva há alguns anos e, por causa do trabalho e família, eu não a via com muita frequência.
Liguei para minha Mãe naquela noite e convidei-a para ir ao cinema e jantar.
"Aconteceu alguma coisa? Há algum problema?", ela perguntou.

Entendam que minha mãe pertence à geração para quem qualquer ligação depois das 07 da noite significa más notícias...
Eu apenas queria convidar você para ir ao cinema e jantar. Só nós dois. Que tal?
Depois de uns segundos, ela disse apenas: "Eu gostaria, sim..."
No dia seguinte, à noite, fui apanhá-la em casa.Era uma sexta-feira e eu tive uma sensação que há muito tempo não sentia - o tipo de nervosismo que sentimos antes de um primeiro encontro.
Quando cheguei lá, vi que minha mãe também estava empolgada e nervosa.
Ela estava me esperando na frente de casa, usando seu lindo casaco, com os cabelos bem penteados e com o vestido que usou no seu último aniversário de casamento.
Ela estava radiante, com um lindo sorriso. "Eu falei para minhas amigas que tinha um encontro com meu filho hoje à noite e elas ficaram muito contentes por mim!", dise ela ao entrar no carro.
O restaurante escolhido não era o mais chique, mas o pessoal era super simpático. Minha mãe segurou meu braço e parecia a Primeira Dama!
Depois de nos acomodarmos, ela me pediu que lesse o menu ("Meus olhos já não são o que eram", disse ela). Enquanto eu lia o cardápio, olhei para ela e vi que me olhava com uma expressão nostálgica.
"Quando você era criança, era eu quem lia o menu."
"Então, agora, me deixe retornar o favor, mamãe", disse eu.
Passamos momentos ótimos, em agradável conversa, simplesmente falando sobre como estavam indo nossas vidas e nos esquecemos do tempo.
"Eu aceito outro convite seu, mas só se você me deixar pagar da próxima vez!", ela disse.
Quando eu a deixei em casa, lamentei de verdade despedir-me dela. Dei-lhe um abraço e um beijo, e disse-lhe o quanto eu a amava.
Ao chegar em casa, mais tarde, minha esposa perguntou como havia sido o encontro.
"Foi maravilhoso, obrigada pela sugestão!"
Olhei para minha esposa e acrescentei, "muito melhor do que eu poderia imaginar."
Alguns dias mais tarde, minha mãe faleceu de um ataque cardíaco. Foi muito rápido e não houve nada que pudesse ser feito. Pouco tempo depois, recebi uma carta do restaurante onde nós jantamos, que dizia o seguinte:
"Tenho certeza de que não estarei aqui para um próximo encontro. Entretanto, você e sua esposa podem ter ótimos momentos juntos aqui como nós os tivemos. Seu próximo jantar com sua esposa já está pago e eu apenas quero que você saiba o quanto aquele encontro significou para mim.
Com amor,
Mamãe"
Algum tempo atrás eu saí com outra mulher. Na verdade, foi ideia da minha esposa.
"Você sabe que a ama", disse-me ela, um dia, repentinamente.
"A vida é curta, você deveria dedicar mais tempo a ela".
"Mas eu amo você, querida", respondi.
"Sei disso, mas você a ama também", disse ela.
Essa outra mulher que minha esposa queria que eu visitasse era minha mãe. 
Ela ficou viúva há alguns anos e, por causa do trabalho e família, eu não a via com muita frequência.
Liguei para minha mãe naquela noite e convidei-a para ir ao cinema e jantar.
"Aconteceu alguma coisa? Há algum problema?", ela perguntou.
Entendam que minha mãe pertence à geração para quem qualquer ligação depois das sete da noite significa más notícias...
Eu apenas queria convidar você para ir ao cinema e jantar. Só nós dois. Que tal?
Depois de uns segundos, ela disse apenas: "Eu gostaria, sim..."
No dia seguinte, à noite, fui apanhá-la em casa.Era uma sexta-feira e eu tive uma sensação que há muito tempo não sentia - o tipo de nervosismo que sentimos antes de um primeiro encontro.
Quando cheguei lá, vi que minha mãe também estava empolgada e nervosa.
Ela estava me esperando na frente de casa, usando seu lindo casaco, com os cabelos bem penteados e com o vestido que usou no seu último aniversário de casamento.
Ela estava radiante, com um lindo sorriso. "Eu falei para minhas amigas que tinha um encontro com meu filho hoje à noite e elas ficaram muito contentes por mim!", dise ela ao entrar no carro.
O restaurante escolhido não era o mais chique, mas o pessoal era super simpático. Minha mãe segurou meu braço e parecia a Primeira Dama!
Depois de nos acomodarmos, ela me pediu que lesse o menu ("Meus olhos já não são o que eram", disse ela). Enquanto eu lia o cardápio, olhei para ela e vi que me olhava com uma expressão nostálgica.
"Quando você era criança, era eu quem lia o menu."
"Então, agora, me deixe retornar o favor, mamãe", disse eu.
Passamos momentos ótimos, em agradável conversa, simplesmente falando sobre como estavam indo nossas vidas e nos esquecemos do tempo.
"Eu aceito outro convite seu, mas só se você me deixar pagar da próxima vez!", ela disse.
Quando eu a deixei em casa, lamentei de verdade despedir-me dela. Dei-lhe um abraço e um beijo, e disse-lhe o quanto eu a amava.
Ao chegar em casa, mais tarde, minha esposa perguntou como havia sido o encontro.
"Foi maravilhoso, obrigada pela sugestão!"
Olhei para minha esposa e acrescentei, "muito melhor do que eu poderia imaginar."
Alguns dias mais tarde, minha mãe faleceu de um ataque cardíaco. Foi muito rápido e não houve nada que pudesse ser feito. Pouco tempo depois, recebi uma carta do restaurante onde nós jantamos, que dizia o seguinte:
"Tenho certeza de que não estarei aqui para um próximo encontro. Entretanto, você e sua esposa podem ter ótimos momentos juntos aqui como nós os tivemos. Seu próximo jantar com sua esposa já está pago e eu apenas quero que você saiba o quanto aquele encontro significou para mim.
Com amor,
Mamãe"
Naquele instante, entendi o quanto é importante que as pessoas que amamos saibam que as amamos, e que lhes dedicamos nosso tempo. Não sabemos por quanto tempo as teremos por perto em nossas vidas. Nada é mais importante do que a família!
Se você ainda tem sua mãe, valorize-a.
Se ela já partiu, recorde-a.
De qualquer forma, envie este texto para outras pessoas, lembrando-as da importância de suas mães.
Você pode simplesmente lembrar seus amigos de ligarem para suas mães, pois tempo é algo que jamais volta.
Postado por Robert Ferreira com base em texto de Alexandra C.

OS BENEFÍCIOS DE BEBER ÁGUA COM O ESTÔMAGO VAZIO

Quanto mais se sabe, maiores hipóteses de sobrevivência...
Um cardiologista diz que se todos que receberem esta mensagem, a enviarem a pelo menos uma das pessoas que conhecem, pode ter a certeza de que, pelo menos, poderá salvar uma vida.
Beba água com estômago vazio.
Hoje é muito popular, no Japão, beber água imediatamente ao acordar. Além disso, a evidência científica tem demonstrado estes valores. Abaixo divulgamos uma descrição da utilização da água para os nossos leitores.
Para doenças antigas e modernas, este tratamento com água tem sido muito bem sucedido....
Para a sociedade médica japonesa, uma cura de até 100% para as seguintes doenças:
Dores de cabeça, dores no corpo, problemas cardíacos, artrite, taquicardia, epilepsia, excesso de gordura, bronquite, asma, tuberculose, meningite, problemas do aparelho urinário e doenças renais, vómitos, gastrite, diarreia, diabetes, hemorróidas, todas as doenças oculares, obstipação, útero, câncer e distúrbios menstruais, doenças de ouvido, nariz e garganta.
Método de tratamento:
1. De manhã e antes de escovar os dentes, beber 2 copos de água.
2. Escovar os dentes, mas não comer ou beber nada durante 15 minutos.
3. Após 15 minutos, você pode comer e beber normalmente.
4. Depois do lanche, almoço e jantar não se deve comer ou beber nada durante 2 horas.
5. Pessoas idosas ou doentes que não podem beber 2 copos de água, no início podem começar por tomar um copo de água e aumentar gradualmente.
6. O método de tratamento cura os doentes e permite aos outros desfrutar de uma vida mais saudável.
A lista que se segue apresenta o número de dias de tratamento que requer a cura das principais doenças:
1. Pressão Alta - 30 dias
2. Gastrite - 10 dias
3. Diabetes - 30 dias
4. Obstipação - 10 dias
5. Câncer - 180 dias
6. Tuberculose - 90 dias
7. Os doentes com artrite devem continuar o tratamento por apenas 3 dias na primeira semana e, desde a segunda semana, diariamente.
Este método de tratamento não tem efeitos secundários. No entanto, no início do tratamento terá de urinar frequentemente.
É melhor continuarmos o tratamento mesmo depois da cura, porque este procedimento funciona como uma rotina nas nossas vidas. Beber água é saudável e dá energia.
Isto faz sentido: o chinês e o japonês bebem líquido quente com as refeições, e não água fria.
Talvez tenha chegado o momento de mudar seus hábitos de água fria para água quente, enquanto se come. Nada a perder, tudo a ganhar!
Para quem gosta de beber água fria.
Beber um copo de água fria ou uma bebida fria após a refeição solidifica o alimento gorduroso que você acabou de comer. Isso retarda a digestão.
Uma vez que essa 'mistura' reage com o ácido digestivo, ela reparte-se e é absorvida mais rapidamente do que o alimento sólido para o trato gastrointestinal. Isto retarda a digestão, fazendo acumular gordura em nosso organismo e danifica o intestino.
É melhor tomar água morna, ou se tiver dificuldade, pelo menos água natural.

Nota muito grave - perigoso para o coração:
As mulheres devem saber que nem todos os sintomas de ataques cardíacos vão ser uma dor no braço esquerdo.
Esteja atento para uma intensa dor na linha da mandíbula. Você pode nunca ter primeiro uma dor no peito durante um ataque cardíaco.
Náuseas e suores intensos são sintomas muito comuns.
60% das pessoas têm ataques cardíacos enquanto dormem e não conseguem despertar. Uma dor no maxilar pode despertar de um sono profundo...
Sejamos cuidadosos e vigilantes.
Quanto mais se sabe, maior chance de sobrevivência...
Um cardiologista diz que se todos que receberem esta mensagem, a enviarem a pelo menos uma das pessoas que conhecem, pode ter a certeza de que, pelo menos, poderá salvar uma vida.
Postado por Robert Ferreira com base em artigo postado no FACEBOOK.

SÃO POUCAS AS POSSIBILIDADES DE EXTINÇÃO DA RAÇA DE CAPRINOS MAROTA

Há poucos dias da realização do Simpósio Internacional sobre Raças Nativas em Teresina (de 19 a 22 de agosto), o público interessado na preservação das raças nativas recebe uma boa notícia.

O mapa genético do caprino Marota, traçado recentemente, trouxe uma boa notícia para os pesquisadores e criadores da raça: a ameaça de extinção desse animal está afastada a curto e médio prazos. O estudo constatou que a diversidade genética entre os 108 animais do plantel de pesquisa da Embrapa Meio-Norte, em Teresina (PI), é ampla o suficiente para multiplicar com segurança a população da raça. 

A boa-nova está na tese de doutorado em Ciência Animal da Universidade Federal do Piauí, elaborada pela bióloga Jeane de Oliveira Moura, professora do Instituto Federal de Educação no Piauí. O caprino marota ocupa posição de destaque na lista de animais ameaçados de extinção, segundo relatório da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). O estudo revela também que, a cada mês, uma raça de animal domesticada é extinta no mundo.

A importância da variabilidade genética em um rebanho, segundo Jeane Moura, é evitar a perda de vigor causada pela endogamia, reprodução entre animais de parentesco próximo, consanguíneos, refletindo em menor capacidade de reprodução e maior probabilidade de ocorrência de doenças genéticas.

O trabalho da bióloga começou há nove meses e foi fundamentado nos estudos de variabilidade e diversidade genética do plantel da Embrapa. A ideia do mapeamento era conhecer o fluxo gênico (passagem de um determinado gene de uma geração à outra) para que os cientistas pudessem conduzir melhor e com mais segurança trabalhos de melhoramento genético e conservação da raça. 

A coleta de amostras do material biológico, cerca de três mililitros de sangue de cada animal, foi o primeiro passo. Enviado ao laboratório Deoxi Biotecnologia, no Município de Araçatuba, em São Paulo, o material foi submetido à moderna tecnologia de genotipagem, o BeadChips, que contém mais de 50 mil marcadores moleculares. A análise confirmou a variabilidade e a diversidade genética do plantel.

A partir de agora, a equipe da Embrapa e da Universidade Federal do Piauí vai propor um modelo de manejo genético que busque o acasalamento de animais distintos geneticamente, para manter a maior proporção de variabilidade da raça Marota. 

"O outro foco do estudo," diz a professora, "será o descarte dos animais geneticamente semelhantes, já que manter um plantel sem variabilidade não atinge o objetivo maior, que é a preservação da raça". Esse esforço é importante para melhor uso dos recursos disponíveis à pesquisa na região Nordeste. O trabalho manterá informações genéticas para futuros cruzamentos com raças sem resistência a doenças, seca e altas temperaturas.

Mais de mil indivíduos para afastar extinção

A ciência estabeleceu que um grupo de animais domésticos é considerado em risco de extinção quando existem menos de 100 fêmeas no rebanho ou menos de   20 em reprodução. O alerta dos cientistas é que, assim como os animais silvestres, os grupos genéticos dos animais domésticos ameaçados de extinção não podem ser recriados, sendo uma perda irreversível à biodiversidade, à agricultura e à alimentação.

Para a pesquisadora Adriana Mello, da Embrapa Meio-Norte, e orientadora da bióloga Jeane Moura, quanto menor o tamanho de uma população animal, mais vulnerável ela está às variações demográficas e ambientais e a fatores genéticos que podem levá-la à extinção. Portanto, segundo Adriana, a ameaça de extinção da raça Marota só vai desaparecer se o número de reprodutores e matrizes de puro-sangue   superar mil exemplares. O animal puro-sangue é aquele que não passou por cruzamento ou recebeu material genético de outra raça. 

Ela acredita que a multiplicação dos rebanhos de marota em parceria com produtores é a base da luta dos pesquisadores pela conservação da raça. Segundo Mello, se for mantida a diversidade genética no núcleo de conservação da marota na Embrapa, a multiplicação de animais elevará o tamanho da população e acabará de vez o risco de desaparecimento, pondo fim ao ciclo de ameaça de extinção, conhecido no meio científico como "vórtex de extinção".

Rede de preservação

A história da preservação de pequenos animais nativos no Brasil tem como expoente o engenheiro civil e professor universitário aposentado Manoel Dantas Villar Filho, conhecido nacionalmente como Manelito Dantas, de 78 anos. Foi no ano de 1972, na Fazenda Carnaúba, Município de Taperoá, no Cariri paraibano, a 216 quilômetros de João Pessoa, que ele deu o pontapé inicial em iniciativas de preservação.

Incentivado pelo primo e um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira, Ariano Sussasuna, o professor Manelito Dantas montou uma fazenda com animais nativos, tendo no caprino marota o principal destaque. Passados 43 anos do início da maior empreitada da vida da família Dantas Villar em Taperoá, a Fazenda Carnaúba, com 960 hectares, exibe prosperidade. O núcleo de conservação de pequenos animais mantém 16 raças nativas, com mais de 200 exemplares só de marota. É o maior rebanho da raça conhecido no Brasil.

A família Dantas Villar não está sozinha na luta pela preservação dos pequenos animais nativos no Nordeste brasileiro. Na Fazenda Faveira, no Município de Elesbão Veloso, a 154 quilômetros de Teresina, no centro-norte do Piauí, o também engenheiro civil e empresário José Ferreira Dantas Filho, de 55 anos, aposta na criação de caprinos ameaçados de extinção. Além do marota, raça da qual  ele mantém cerca de 200 exemplares, o empresário cria animais das raças Moxotó, Azul, Repartida, Graúna, Canindé e Parda Sertaneja.

"Quero contribuir com as futuras gerações, preservando raças que fazem parte da história da colonização do Piauí e região", justifica José Dantas Filho. Na fazenda com 1.100 hectares, às margens da BR 316, criada há 25 anos, o núcleo de conservação tem mais de 700 exemplares com o objetivo de melhorar as raças, identificando suas aptidões. O objetivo maior do empresário é ajudar na ampliação dos rebanhos nativos na região, difundindo as raças.

Também no Piauí, no Município de Pedro II, 195 quilômetros ao norte de Teresina, está nascendo um novo núcleo de conservação de pequenos animais nativos ameaçados de extinção. Na Escola Família-Agrícola Santa Ângela, que mantém o ensino médio técnico em agropecuária, agroindústria e turismo rural para 280 alunos, ganha força a ideia da conservação de animais para as futuras gerações.

Com 85 anos, a Irmã Celina, freira da congregação Ursulina e Diretora da Escola, aos poucos está construindo o que ela chama de "plataforma" para aulas práticas sobre o manejo de pequenos animais. O núcleo de conservação, hoje com pouco mais de 100 exemplares da raça caprina Moxotó, é a matriz de um grande projeto que a religiosa pretende desenvolver na região norte do Piauí. O núcleo está se preparando para receber exemplares da raça Marota e participar da rede de preservação animal.

A Embrapa, em nível nacional, desenvolve o projeto Rede de Recursos Genéticos Animais em parceria com a Universidade de Brasília e empresas estaduais de pesquisa. Liderado pela pesquisadora Maria do Socorro Maués Albuquerque, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, o projeto conserva animais em núcleos de criação, como na Fazenda Experimental Sucupira, em Brasília, com 200 exemplares, e num banco genético, com mais de 50 mil doses de sêmen e pelo menos 300 embriões.

A Rede Animal, articulada e desenvolvida por dez centros de pesquisa da Embrapa nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul, reúne projetos focados nas raças "naturalizadas" de animais domésticos que estão no Brasil desde a colonização do País. Eles são importantes para os programas de melhoramento genético, pois ganharam características como rusticidade e adaptabilidade à temperatura e ao clima das regiões onde se desenvolveram.

Um nativo do Nordeste brasileiro

O rebanho de caprinos (Capra aegagrus hircus) no Brasil está praticamente estabilizado desde 2011, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) levantados pela pesquisa pecuária municipal. São quase dez milhões de exemplares. Os cinco estados com os maiores rebanhos concentram 81,8% de todo o efetivo nacional. Bahia, Pernambuco e Piauí são os estados que ainda permanecem como os maiores criadores de caprinos. 

Como outras raças, a Marota surgiu de um processo de seleção natural de caprinos introduzidos pelos portugueses no período de colonização do País. É uma raça nativa do Nordeste, com origem no Vale do Rio São Francisco, entre os sertões de Pernambuco e Bahia. De pelagem branca, pequeno porte e baixa produção  de leite, ela é rústica e se adapta bem às típicas adversidades nordestinas, como altas temperaturas e longos períodos de seca. Em toda a região, existem pelo menos dois mil exemplares, puros, espalhados pelos estados do Piauí, Paraíba, Pernambuco, Ceará e Bahia.

Simpósio Internacional sobre raças nativas

Teresina vai sediar, de 19 a 22 de agosto próximo, na Universidade Federal do Piauí - UFPI, o I Simpósio Internacional de Raças Nativas: sustentabilidade e propriedade intelectual-2015. O evento, que é uma realização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com apoio da Embrapa, vai reunir pesquisadores e professores do Brasil e do exterior, que discutirão também a conservação e melhoramento de recursos genéticos animais e sistemas produtivos sustentáveis. Paralelamente ao simpósio, serão realizadas a I Exposição de Raças Nativas Brasileiras, a Exposição Nordestina de Anglo-Nubiano e a ExpoTeresina.

Contatos com:
Fernando Sinimbu (MTb 654/PI) 
Embrapa Meio-Norte 
 
Telefone: (86) 3198-0518
Postado por Robert Ferreira com base em artigo publicado no site da EMBRAPA. Mais informações sobre o tema buscar o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) - www.embrapa.br/fale-conosco/sac/