Os benefícios do sexo.

Que o sexo te faz bem, isso você já notou. O orgasmo, por exemplo, é uma das sensações mais íntimas e deliciosas para homens e mulheres e é muito mais do que sinal do sucesso de uma relação sexual. A cada dia, os cientistas descobrem novos efeitos desta reação orgânica que, além de melhorar as emoções, faz muito pela sua saúde. "O orgasmo contribui para que homens e mulheres vivam com mais qualidade, trata-se de um momento de prazer que reverbera por vários dias", afirma o ginecologista Neucenir Gallani, da clínica SYMCO.

Porém, apesar de proporcionar prazer e qualidade de vida, uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) revelou que 70 % dos brasileiros fazem menos sexo do que declaram em conversas e pesquisas públicas. Por isso, o Minha Vida estimula você a melhorar essa situação trazendo o que a ciência e os especialistas andam dizendo por aí sobre os benefícios que uma vida sexual ativa trazem ao corpo. Confira:
1. Alivia as crises de enxaquecas
Quando seu parceiro reclamar, dizendo que não quer sexo porque está com dor de cabeça, reverta a desculpa a favor da saúde dele. Segundo o médico Neucenir Gallani, o orgasmo libera substâncias, como as endorfinas, que atuam no sistema nervoso. "Elas diminuem a sensibilidade à dor, relaxando a musculatura e melhorando o humor", afirma.

2. Melhora o aspecto da pele
Fazer sexo, principalmente no período da manhã, é um poderoso aliado da beleza para manter a juventude. Essa foi a conclusão de um estudo, realizado por cientistas da Universidade Queens (Reino Unido). De acordo com os pesquisadores, atingir o orgasmo aumenta os níveis de estrogênio, testosterona e de outros hormônios ligados ao brilho e a textura da pele e dos cabelos. Além disso, quando há o orgasmo, ocorre uma vasodilatação superficial dos vasos, até aumentando a temperatura em algumas pessoas. Com isso, a pele ganha uma aparência mais viçosa, e o brilho natural dela fica em destaque.
3. Alivia as cólicas da TPM
O ginecologista Neucenir Gallani faz questão de reforçar que isso não é uma regra, mas acontece com algumas mulheres. Os movimentos realizados durante o sexo estimulam os órgãos internos, que ficam mais relaxados e, com isso, há diminuição das dores que incomodam seu bem-estar nos dias antes da menstruação. "Mas há mulheres que, na fase pré-menstrual, não têm disposição para o sexo e forçar a barra pode ser pior", diz o ginecologista.

4. Melhora o sono
O relaxamento que o orgasmo traz contribui para que você durma melhor, e não apenas no dias em que houver sexo. A reação tem efeito prolongado, devido a ação dos neurotransmissores que passam a agir no seu organismo com mais regularidade e numa quantidade maior.
5. Diminui o estresse
O médico faz questão de ressaltar que o orgasmo não deve ser encarado como um remédio calmante, mas como parte de uma relação afetiva que traz prazer. Quando isso acontece, os níveis de estresse tendem a diminuir não só pela estabilidade emocional, mas também porque os chamados hormônios do estresse, como o cortisol, apresentam atividade reduzida. Quem trouxe essa novidade foi um estudo escocês recém-publicado na revista Biological Psychology.

6. Diminui os riscos de infarto
Um estudo da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, realizado com mais de 3 mil homens de 45 a 59 anos, concluiu, após 20 anos, que o sexo frequente pode reduzir o risco de infartos fatais e de derrames. De acordo com as conclusões da pesquisa, a morte súbita causada por problemas de coração é mais comum entre homens que afirmam ter níveis baixos ou moderados de atividade sexual.
7. Queima caloriasSegundo a Associação Americana de Educadores e Terapeutas Sexuais, a atividade sexual pode ser um ótimo exercício para o corpo. Isso porque meia hora de sexo queimam, em média, 85 calorias. Portanto, se você está sem paciência para ir à academia, que tal optar pelo plano B?

8. Aumenta a imunidade
Um estudo feito pela Wilkes University, nos Estados Unidos, mostrou que uma vida sexual ativa aumenta os níveis de um anticorpo conhecido como IgA , responsável pela proteção do organismo de infecções, gripes e resfriados. 

Extraído do blog CABRUNCO.COM.BR

Relações não duram porque maioria não enxerga o outro como ele é, diz psicólogo

Não há receita pronta para um relacionamento dar certo, mas alguns ingredientes podem ajudar. É disso que trata "Amar de Olhos Abertos" (ed. Sextante, R$ 24,90, 208 págs.), do psicólogo Jorge Bucay, um dos escritores argentinos mais incensados dos últimos tempos.
Bucay esteve no Brasil para lançar o livro (o primeiro em português), escrito com a colega Silvia Salinas --e a Folha aproveitou para "discutir as relações" com ele.

Folha - O que significa amar de olhos abertos?
Jorge Bucay - Gosto de uma definição que diz que o amor é a simples alegria pela existência do outro. Não é possessão, nem felicidade necessariamente. E por isso "com os olhos abertos". O amor cego não aceita o outro verdadeiramente como ele é.

Por que tanta gente prefere a intensidade da paixão, mesmo sabendo que é efêmera, a construir algo mais sólido?
- É maravilhoso estar apaixonado e muitos preferem a intensidade superficial à profundidade eterna. Mas me pergunto como as pessoas pensam em ficar somente nisso. Qual o sentido de estar apaixonado perdidamente o tempo todo? Penso que é uma questão de maturidade.
Também tem a ver com a nossa sociedade, que adora emoções intensas. Procuramos correr mais rápido, chegar antes, desfrutar intensamente. A paixão é como uma droga: no seu momento fugaz faz pensar que você é feliz e não precisa de mais nada. Um olhar, uma palavra te levam aos melhores lugares.

Como construir uma relação mais profunda?
- Seria bom estar preparado para saber que a paixão acaba. Amadurecer significa também desfrutar das coisas que o amor dá, como compartilhar o silêncio e não um beijo, saber que a pessoa está ali, ainda que não esteja ao meu lado. É preciso abrir os olhos, e isso é uma decisão. Ver o par na sua essência.
Mas primeiro é preciso estar bem consigo mesmo. Não se deve procurar o sentido da própria vida no companheiro ou nos filhos.
Você deve responder a três perguntas básicas nesta ordem: quem sou, aonde vou e com quem. É preciso que eu me conheça antes de te conhecer e que decida meu caminho antes de compartilhá-lo. Senão, é o outro quem vai dizer quem eu sou. E isso é uma carga muito grande.

- O livro diz que as relações duram o que têm que durar, sejam semanas, seja uma vida.
Duram enquanto permitem que ambos cresçam. Significa conhecer-se, gostar de si mesmo, conhecer seus recursos e desenvolvê-los. Ao lado da pessoa amada, está a melhor oportunidade para isso. E essa é uma condição para construir um relacionamento. Um casal que não cresce, envelhece. E um casal que envelhece, morre.

O que leva ao fracasso?
- Um dos grandes motivos de fracasso é não trocar intensidade por profundidade, viver querendo voltar aos tempos da paixão. Outro ponto de conflito é que as pessoas não conseguem deixar o papel que desempenhavam antes de casar, querem continuar sendo o "filhinho da mamãe", ou o "caçulinha da casa". Outro problema é a intolerância, a incapacidade de aceitar as diferenças, as pessoas discutem pelo dinheiro, pela criação dos filhos e, por fim, morrem sufocadas pela rotina.

E como enfrentar esses problemas ou desafios?
- É preciso amor, atração e confiança. Comparo esses pilares a uma mesa de três pés. O tampo da mesa seria um projeto comum firme. Se faltar qualquer um desses elementos, a mesa cai. E sobre tudo isso deve-se montar outras coisas, como a capacidade de trabalhar juntos, de rir das mesmas coisas, de ser sexualmente compatíveis, sentir o outro como um apoio nos momentos difíceis. Às vezes a terapia ajuda, às vezes é um bom passaporte para a separação.

Como saber quando a relação chegou ao fim?
- Se sinto que estou sempre no mesmo lugar, que me entedio, que não tenho vontade de estar com o outro, se sempre que saímos precisamos sair com outros casais pois não ficamos bem sozinhos, quando piadas como "o idiota do meu marido" ou a "bruxa da minha mulher" se tornam frequentes, algo não está funcionado. 


GABRIELA CUPANI - Da Folha de São Paulo

ALIMENTOS QUE AJUDAM O ORGANISMO: FRUTAS QUE SÃO VERDADEIROS REMÉDIOS

As frutas são opções muito saborosas para uma alimentação saudável. Elas nos fornecem vitaminas e minerais, que deixam nosso organismo em equilíbrio. Além disso, sabe-se hoje que elas possuem excelentes propriedades terapêuticas.

Em um país com uma oferta tão grande de frutas, fica fácil aproveitar todos esses benefícios.

Conheça as frutas que atuam nos órgãos do sistema digestivo:

• Abacate - seu chá é diurético e elimina gases intestinais; o caroço, depois de tostado e moído, serve para combater a diarréia.

• Abacaxi - auxilia na digestão; ajuda na função do fígado e combate a icterícia.
• Ameixa - ação purgativa.
• Banana - conhecida como calmante intestinal, age contra diarréia; também é usada para estimular o apetite e melhorar as funções digestivas.
• Caqui - bom para o fígado.
• Cereja - combate a disenteria.
• Figo - serve como laxante.
• Fruta-do-conde - estimula o apetite.
• Goiaba - combate a diarréia.
• Jabuticaba - estimula o apetite.
• Jenipapo - atua contra a má digestão e as afecções do fígado.
• Laranja - ajuda na função intestinal, estimula o apetite, é laxante, diurética e digestiva.
• Limão - atua contra a acidez gástrica, estimula o apetite e é diurético.
• Maçã - combate a diarréia.
• Mamão - atua na função digestiva como laxante e diurético.
• Manga - boas propriedades digestivas.
• Mangaba - é digestiva.
• Maracujá - atua contra diarréia.
• Melancia - suas sementes produzem uma bebida diurética.
• Melão - levemente laxante, é indicado para prisão de ventre.
• Morango - é diurético e laxante, facilita a digestão e elimina toxinas do fígado.
• Pêra - indicada para prisão de ventre e considerada ótimo diurético.
• Pêssego - alivia males do estômago.
• Tamarindo - é purgativo.
• Uva - é diurética e laxante.

Sabendo de tudo isso, é só correr para a feira e fazer a festa.

Desfrute desse alimento comendo as frutas sozinhas, criando combinações inusitadas em sucos refrescantes ou montando deliciosas saladas de frutas!

Fontes:
Embrapa/Ceagepe: www.embrapa.br
Site Dicas de saúde: www.saudedicas.com
Site da Associação Brasileira de Medicina Complementar: www.medicinacomplementar.com.br
Revista Água na Boca: www.aguanabocareceitas.com.br
Revista Menu: revistamenu.terra.com.br
Site do Dr. Claude Sassoon: www.sassoon2.com
Colonterapia: reeducação alimentar, desintoxicação e rejuvenescimento, de Dr. Tiago Almeida (Ed. Gran Sol)

Filho tenta salvar casamento em "Quero Colar Mamãe e Papai"


Atualmente, para o bem ou para o mal, falar sobre separação dos pais deixou de ser tabu. Não que tenha ficado mais fácil e menos doloroso para alguém, afinal todos os envolvidos tendem a sofrer com os novos caminhos da vida. No entanto, com a "prática" cada vez mais comum, o universo literário busca espaços e maneiras de conversar com pais e crianças sobre as novas escolhas familiares.
"Quero Colar Mamãe e Papai" encara a separação de uma forma original. O autor Kes Gray evita o texto meloso e de autoajuda. É claro que o tom do livro não é negativo ou destrutivo, mas com a ajuda de um simpático personagem, a narrativa usa de apenas um elemento fantasioso - colar os pais - para tratar do sentimento freqüente que causa desorientação nas crianças.
"Papai e mamãe se separaram, e agora, o que vou fazer? Papai e mamãe não estão mais juntos, mas uma cola pode resolver."
A partir do momento em que o garoto entende - com a ajuda de uma boa senhora, dona de uma loja de colas - que certas coisas não têm solução e, se fosse possível colar o coração separado dos pais, provavelmente eles já teriam feito isso antes, o pequeno percebe que é possível ter uma família, mesmo que ela seja assim, meio a distância.
"O amor deles por mim é infinito, nada pode abalar. Ele vem com termo de garantia, a vida inteira irá durar."
"Quero Colar Mamãe e Papai"
Autor: Kes Gray
Editora: Zastras
Páginas: 34
Quanto: R$ 25
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha


Extraído do site da Folha de São Paulo