Marcas do agro precisam deixar legado pós-pandemia

Neste momento em que todo o mundo vivencia o impacto do novo coronavírus, as marcas – em maior ou menor intensidade – tentam se reinventar para sobreviver à crise, o que envolve – de acordo com Ricardo Nicodemos, vice-presidente executivo da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA) - mais do que a preocupação com as vendas, a construção de um legado capaz de sobreviver após o fim da pandemia.

“Nunca vimos tantas campanhas institucionais. Em um momento tão complicado como esse, é importante que as marcas pensem em criar um propósito. Como ajudarão a sociedade neste momento? São essas as empresas mais lembradas pelos consumidores quando tudo isso que estamos vivendo acabar”, destaca Nicodemos.

Como exemplo de empresas que têm atuado nesse sentido, ele destaca as ações adotadas pela John Deere, líder mundial no fornecimento de serviços e produtos avançados, com iniciativas que vão desde o fornecimento de tratores para auxiliar na limpeza de 40 cidades até a doação de testes rápidos para o Covid-19 e distribuição de cestas básicas para famílias carentes.

De acordo com o vice-presidente da ABMRA, existe uma janela de oportunidades para que essas ações positivas sejam produzidas durante a crise de saúde. Ricardo Nicodemos ressalta que o agro já provou sua força durante a pandemia, evidenciando-se pilar de sustentação econômica do país. “O grande desafio para uma estratégia eficaz é unificar uma mensagem sólida para todos os segmentos da cadeia produtiva”, destaca.

Recentemente, em um webinar promovido pelo Stricto Sensu da ESPM, com a coordenação da profª Luciana Florêncio de Almeida, ele destacou que “O agro é gigante, com uma cadeia de produção que envolve muitos atores. Precisamos juntar todos para transmitir uma só mensagem, mas ainda estamos buscando a melhor forma de fazer isso. É preciso reforçar os benefícios desse setor para além da porteira. A partir do momento em que produtor e varejo estiverem na mesma página, a comunicação no agro passará a ser imbatível”, finaliza o dirigente da ABMRA.

Postado pelo Administrador Robert Ferreira, Analista e Músico, com base em artigo de Ricardo Nicodemos, vice-presidente executivo da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA).

Meus filhos não querem ir à igreja. O que devo fazer?

É dos pais a responsabilidade pela educação religiosa dos filhos

Essa é uma pergunta que muitas mães se fazem e também as pessoas que já têm caminhada na Igreja. Devo levá-los ou deixar que queiram ir? Respondo essa pergunta com outra: Se seu filho não quiser ir à escola, você deixa ele ficar sem ir, para escolher depois de adulto? A resposta é a mesma.

Devemos encaminhar nossos filhos, desde pequenos, à Missa. No início, podem reclamar, mas quando forem adultos e precisarem de consolo, saberão onde buscá-lo. A responsabilidade da educação religiosa é dos pais, sendo “adubada” pela catequista depois. Entretanto, precisamos pensar nas causas desse sentimento do filho, para aplicar o remédio correto.

Sensação de não participar da Missa

Quando os filhos são pequenos, muitas mães começam a levá-los à igreja, mas acabam desistindo. A razão encontrada é o trabalho, porque as crianças não querem ficar paradas e os pais passam todo o tempo da Missa andando atrás deles, então, acham que não estão, realmente, participando da celebração. Outra preocupação é o incômodo das outras pessoas, que se distraem ou ficam irritadas com a movimentação.

Não há problema de as crianças não pararem, elas vão e voltam até os pais. O que incomoda, na igreja, são os adultos andando atrás delas e tirando a atenção dos demais. Uma outra solução é frequentar a Missa para as crianças, onde as pessoas não podem reclamar da agitação infantil. O importante é acostumá-las a ficarem paradas por pequenos períodos.

Para os filhos acima de oito anos, quando já conseguem ficar parados, surgem outras argumentações: eles estudam muito durante a semana e estão cansados, por isso os pais preferem deixá-los dormir e relaxar, pois acham que eles não vão poder absorver nada. Atenção: não deixe seu filho trocar o seu compromisso com Deus por programa nenhum. Ensine-o que seu primeiro compromisso é com Deus, porque é de “pequeno que se torce o pepino”. Se você quer que seu filho adulto goste de ir à igreja, pergunte-se: as minhas atitudes mostram que ir a Missa é bom ou ir, por exemplo, a um aniversário ou cinema é melhor?

O exemplo começa em casa

Sua casa é uma igreja doméstica. Você tem tempo para rezar com seus filhos nas refeições, na hora de dormir, antes das provas, indo à escola entre outros momentos? Se fizer isso, ficará mais fácil para eles entenderem que ir à igreja também faz parte desses momentos.

Chega a adolescência e é mais difícil o controle. Porém, se você o colocou para fazer a catequese, motivou-o a participar dos movimentos para crianças e jovens na igreja, os amigos serão um facilitador.

Depois de adultos, não conseguiremos mais os obrigar, mas poderemos sempre os convidar para ir à igreja. Num determinado momento, poderão aceitar o convite, pois, quando são educados na fé, buscam Deus pelo amor ou por uma situação de dor.

Não existe fórmula mágica de como levar um filho à igreja, mas o ditado “o hábito faz o monge” se aplica a essa situação, pois quando levamos nossos filhos à igreja, acabam criando o padrão de irem à Missa. Quando são levados à Missa e lhes são ensinados parte por parte da celebração, com toda a sua riqueza litúrgica, eles aprendem a gostar dela e verem sentido. Porém, o que mais marca aos filhos é a forma como os pais se relacionam com Deus, e daí vão à Missa por obrigação ou para encontrar um grande amigo e partilhar em comunidade esse amor.

Postado pelo Administrador, Analista e Músico Robert Ferreira com base em texto da Drª Ângela Abdo, graduada em Serviço Social pela Ufes e psicanalista. Foi coordenadora do grupo fundador do Movimento Mães que Oram pelos Filhos da Paróquia São Camilo de Lellis, em Vitória (ES). Autora de livros publicados pela Editora Canção Nova.