AMBULANCIATERAPIA, MAIS UM HOSPITAL DE QUEBRADOS OU EDUCAÇÃO E FISCALIZAÇÃO?

Náiguel Castelo Branco
Farmacêutico-bioquímico

Em visita ao Estado do Piauí, o então Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, algumas idéias foram levantadas, dentre elas em uma entrevista, o âncora pergunta ao gestor público de um grande hospital público do Estado do Piauí:
Dr. E a solução para demanda existente atual que o HUT recebe?
O Dr. Responde: Mais um hospital  de ortopedia.
Com esta resposta o gestor corrobora  para constatação de que realmente a grande demanda é por acidentes envolvendo motocicletas (motos) no Estado do Piauí, sendo a maioria dos casos envolvendo traumas no crânio, ou seja, a ausência do capacete em sua grande parte!

Como traumas na região da cabeça advindas de acidentes com motocicletas já exige maior complexidade de intervenção médica o que faz o gestor do hospital municipal ou regional, principalmente quando mal equipado?

Sem saída, AMBULANCIATERAPIA!

É fato e observável a quantidade de pessoas acidentadas em motocicletas no interior do Estado do Piauí, motivo de matéria em reportagem a nível nacional pela Rede Globo de Televisão.

Assim como a velha máxima prevenir é melhor e mais barato que remediar, educar e fiscalizar pode sim reduzir os gastos dos cofres públicos, danos materiais e danos psicológicos sofridos pelos acidentados e pela família que sofre a dor e a companha a dor do acidentado, que quando não vem a óbito, pode levar meses de recuperação ou não, ou quem sabe felizmente recupera-se totalmente.

Quem não conhece alguém que já se acidentou de motocicleta? Quase que comum!!

Educar através de programas municipais de prevenção de acidentes, palestras ou disciplinas desde as séries menores para crianças, como educação no trânsito e proteção e prevenção de acidentes. Além de revisão de engenharia de transito com redutores de velocidades eletrônicos, lombadas, rotatórias em cruzamentos críticos e atualização de sinalizações. Quem sabe crianças conscientizadas desde cedo levem a formação de uma nova geração menos suicida em cima de motocicletas!

Cabe não somente cobrar à gestão pública, mas dentro de casa educar também sobre cuidados e limites. Pois o vizinho acidentado pode ser você! Azar ou falta de cuidado? Fatalidades acontecem... Mas minimizar com EDUCAÇÃO E FISCALIZAÇÃO também é possível! Claro um hospital a mais sempre bem-vindo e com atendimento otimizado. 
Da coluna do Farmacêutico-bioquímico Náiguel Castelo Branco no site www.luzionline.com.br

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