Produtos light, diet e zero costumam causar confusão na hora da compra. E as opções aumentam a cada dia. Afinal, qual deles não contém açúcar, gordura e ajuda a emagrecer? O que é mais indicado para cada caso? Muitas pessoas não sabem, mas alguns alimentos light ou diet podem ser tão ou mais calóricos que os normais.
Para tirar essas dúvidas frequentes, o Bem Estar desta quarta-feira (22) recebeu o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Amanda Poldi, diretora do departamento técnico da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia) e uma das maiores especialistas em rotulagem do país.
Segundo Amanda, é fundamental prestar atenção nos rótulos e nas porções consumidas. E um mesmo produto pode ser light, diet e zero, já que uma categoria não exclui a outra. Por isso, deve-se verificar qual é o ingrediente que está tornando determinado alimento reduzido ou ausente de algo.
Os itens light apresentam uma diminuição de 25% em algum componente se comparado com o original. Podem ser calorias, açúcares, gorduras, sódio ou outros nutrientes. Na pipoca light, por exemplo, a diferença de calorias, gorduras e carboidratos é pequena. A margarina tem menos da metade das gorduras e calorias que a normal. Já o sorvete light é feito com menos carboidratos e quase metade das calorias, porém concentra mais que o dobro de sódio.
Alimentos zero são os que contêm uma quantidade não significativa de algum item em relação ao tradicional. O refrigerante light ou zero tem zero caloria, mas a quantidade de sódio é maior.
O diet, por sua vez, é recomendado para dietas especiais, como a de pacientes diabéticos. Costuma ter menos carboidrato, açúcar, gordura ou sódio. Entre o chocolate light e diet, por exemplo, a diferença é pequena: o diet contém mais gordura e carboidrato que o normal, e pode ser mais calórico. Já o zero não tem açúcar nem lactose, além de menos calorias e carboidratos.
Segundo Halpern, 1 grama de gordura concentra 9 calorias, contra 4 calorias em 1 grama de carboidrato. O especialista também recomendou conferir sempre o valor energético dos produtos e não exagerar, pois aí os benefícios se perdem e pode haver o efeito contrário.
Postado no G1, em São Paulo
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