Estudantes de município de Monsenhor GIl terão carne caprina e ovina na merenda escolar


Nutricionistas e merendeiras participaram de uma Oficina de Preparação de Merenda Escolar com Carne Caprina e Ovina, realizada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae, no último dia 21/05/2013, em Monsenhor Gil, cidade localizada a 56 quilômetros ao sul de Teresina.

O objetivo da oficina foi preparar as merendeiras das escolas municipais para fornecimento de alimentação com as carnes desses animais. Após a oficina, os estudantes e convidados participaram de uma degustação dos pratos, sendo que a idéia da degustação para o alunado era acompanhar o índice de satisfação com as novas receitas. O resultado foi o melhor possível, tendo os mesmos se esbaldado com as iguarias preparadas.


É importante salientar que a inserção desse tipo de carne na merenda escolar, dentre outros resultados representa o aumento da renda dos pequenos produtores rurais fornecedores, a renda permanece no próprio município e o enriquecimento nutricional da merenda, tendo em vista os benefícios desse tipo de carne, com baixo teor de gorduras e colesterol.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, o Piauí é o terceiro maior produtor de ovinos e caprinos do Brasil. Já Monsenhor Gil, tem um rebanho de cerca de dez mil animais.

Recentemente, por meio de edital de licitação, a merenda escolar do município passou a contar com as carnes de caprinos e ovinos. A previsão é que o volume a ser repassado à prefeitura, entre maio e dezembro desse ano, ultrapasse os dois mil quilos.

O produto será fornecido por pequenos produtores ligados à uma Associação atendida pelo Sebrae no Piauí, e pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Agricultura.

Postado por Robert Ferreira com base e noticia da Agência Sebrae de Notícias Piauí

A carne de porco está no topo das opções saudáveis !



O porco que já sofreu muito preconceito, hoje é considerado uma das opções saudáveis de alimentos.

O porco, quem diria, é alvo de preconceito no Brasil. Tomando por base um dos últimos levantamentos sobre como a carne suína é vista e apreciada por aqui — realizado pela Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, com 480 pessoas de quatro estados — dá para dizer que a maioria ainda a evita por considerá-la pra lá de gordurosa e transmissora de doenças. Essa percepção remete ao passado do porco, que, até a década de 1960, costumava ser criado em meio à lama e à sujeira, comendo restos e detritos. De lá para cá muita coisa mudou: o bicho ficou mais limpinho e enxuto. E o ramo da nutrição nos convoca a rever conceitos na hora de ir ao açougue ou fazer o pedido no restaurante.
Pra começo de conversa, a dieta dos rebanhos se tornou bem mais balanceada. Nada de lavagens. O cardápio dos chiqueiros modernos inclui ração de milho e farelo de soja, com vitaminas e minerais. Graças a ela, a carne suína ganhou teores mais brandos de gordura e uma porção de micronutrientes vantajosos ao corpo humano. "No passado, um animal bom para o abate pesava cerca de 300quilos. Hoje ele não passa dos 90", conta o zootecnista Elsio Figueiredo, da Embrapa Suíno e Aves, em Santa Catarina. Para completar, os criadouros, antes imundos, foram cimenta dos e higienizados, respeitando regras de vigilância sanitária cada vez mais rígidas.

Somadas à manipulação genética, todas essas mudanças renderam uma redução de31% na gordura, 14% nas calorias e 10% no colesterol presentes na carne de porco — sem falar na queda brusca no número de parasitas abrigados ali. Esses avanços, no entanto, ainda passam despercebidos pela maior parte dos brasileiros. Apesar de o consumo nacional ter crescido 28% nos anos 2000, isso é pouco se compararmos com o resto do mundo: a procura global subiu 87%. Ao virar a página, você vai entender por que não faltam motivos para seguir a tendência internacional e convidar as peças suínas a figurarem mais vezes na sua mesa.


Muito além do sabor e da textura marcantes, os cortes suínos abundam em vitaminas, potássio, zinco e ferro. "E suas proteínas têm alto valor biológico, renovando as fibras musculares do nosso organismo", diz a nutricionista Renata Alves, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. As vitaminas do complexo B prezam as atividades cerebrais, enquanto o potássio regula a pressão e o zinco fortalece as defesas.


A gordura saturada, tão ligada ao entupimento dos vasos, tomava conta da carne de porco do passado. Depois que a espécie passou por aquele regime, virou um reduto de outro tipo de gordura, a insaturada, benvinda por resguardar as artérias. É lógico que o bacon e o torresmo, até pelo preparo, não são bons exemplos dessa inversão de valores: eles continuam um poço de calorias e gordurebas nocivas. Já a bisteca e o lombo... "O lombo suíno, que é o corte mais magro, faz frente a qualquer carne de vaca ou frango", elogia o bioquímico Jorge Mancini, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Tantas vantagens justificam uma proposta de lei em tramitação na Câmara, que quer tornar a carne de porco obrigatória nas merendas escolares.


No momento de comprar, o conselho é ficar atento aos selos do Ministério da Agricultura e dos órgãos de controle sanitário, que comprovam a segurança e a qualidade do produto. "Também se recomenda deixar as carnes bem cozidas para afastar problemas com micro-organismos", diz a nutricionista Renata Bressan, da capital paulista. São cuidados que garantem a redenção completa da carne de porco — na panela ou no churrasco.


É branca ou vermelha?
Embora seja mais clara que a bovina, a carne suína é tachada de vermelha. A diferença de cor se explica pelo perfil da irrigação sanguínea dos dois animais. "No porco, a quantidade de hemoglobina, o pigmento avermelhado, é menor", diz o veterinário Luciano Roppa.








Partes do Porco

1 - Orelha 2 - Sobrepaleta 3 - Bisteca 4 - Carré 5 - Lombo 6 - Filezinho 7 - Suã 8 - Alcatra 9 - Pernil 10 - Picanha 11 - Lagarto 12 - Coxão Mole 13 - Coxão duro 14 - Joelho 15 - 16 - Patinho 17 - Barriga 18 - Costela 19 - Paleta 20 - Papada.

 Postado por Robert Ferreira, com base em artigo da Revista Saúde - http://saude.abril.com.br/

SENAR APOIARÁ SUINOCULTORES DO PIAUI



Nessa segunda-feira (13/5), membros da Diretoria da Associação Piauiense de Suinocultura/APISUI, juntamente com o Gestor do Projeto Setorial Agronegócios de Teresina, Robert Ferreira realizaram visita ao Superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural/SENAR, Agrônomo Paulo Emílio do Rêgo Monteiro. O objetivo da visita foi apresentar a APISUI ao SENAR, ao tempo em que foi entregue Ofício com 02 solicitações:

- Curso para Tratadores de Suínos;
- Consultor para realizar Diagnóstico/Levantamento dos produtores.

Ambas as solicitações receberão o apoio do SENAR, conforme informou o Superintendente Paulo Emílio, sendo que ficaremos no aguardo do agendamento por parte daquela Entidade para programar os Eventos.

Participantes da APISUI presentes:
Francisco Moreira da Costa Neto
Antonio Sérgio Neto
Paulo Roberto S. Carvalho

Postado por Robert Ferreira, Analista do SEBRAE no Piaui.

Criada a vacina contra a doença do carrapato !



Uma descoberta acidental pode salvar a vida de cães em todo o mundo. Durante testes para o estudo de bactérias em animais, pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém conseguiram desenvolver uma vacina contra a erliquiose monocíclica canina, a chamada “doença do carrapato”, uma das enfermidades mais comuns, contagiosas, dolorosas e fatais para cachorros. A doença leva cães a sofrerem com coceiras, febre, falta de apetite, sangramento pelo nariz e fraqueza, além de causar morte em casos mais graves. Ela também afeta raposas, lobos e outros canídeos, além de gatos e até mesmo humanos, mesmo que com mais raridade.
A novidade foi revelada quando uma equipe da Escola de Veterinária Koret, em Rehovot (Sul de Israel), ligada à Universidade Hebraica, desenvolvia projetos a partir de bactérias relacionadas a cães. Em certo momento, os pesquisadores perceberam que uma das bactérias, a Ehrlichia canis, que causa a erliquiose monocíclica canina, estava reagindo de forma estranha.
— Estávamos lidando com outra pesquisa quando notamos que a bateria que estávamos usando experimentava mudanças, estava enfraquecendo. Esse foi o momento em que eu e meu colega, o professor Gad Baneth, decidimos checar se essa tendência poderia ser usada como vacina — conta Shimon Harrus, da Escola de Veterinária Koret. — A pesquisa provou que estávamos certos.
A vacina se mostrou efetiva num estudo experimental cujos resultados foram publicados na edição de dezembro da “Vaccine”. Ela foi desenvolvida a partir de um tipo de vírus atenuado da Ehrlichia canis. Doze cães foram divididos em três grupos. Quatro foram vacinados duas vezes com o vírus atenuado, quatro foram inoculados apenas uma vez e os outros quatro serviram de grupo de controle. Os cachorros vacinados não mostraram nenhum sinal da doença depois de serem inoculados e nem sofreram com efeitos colaterais. Depois, todos os cães foram posteriormente infectados com o tipo mais grave do vírus. O grupo de controle desenvolveu a doença de maneira severa. Quanto aos oito cães vacinados, só três apresentaram uma febre baixa. Os outros cinco animais permaneceram saudáveis.
Até hoje, a única forma de evitar que cachorros contraíssem a doença era mantê-los distantes de carrapatos, tratá-los com carrapaticida ou limpá-los constantemente — o que é muito difícil, já que cada carrapato coloca nada menos do que quatro mil ovos.
Postado por Robert Ferreira com base em artigo do site RURAL MARKETING – Comunicação para Agronegócios