O trabalho desenvolvido pelos apicultores piauienses virou uma referência de qualificação em todo o Brasil
O trabalho desenvolvido pelos apicultores piauienses virou uma referência de qualificação em todo o Brasil. O ambientalista Afonso Francisco de Assis Ferreira veio do Estado de Mato Grosso para conhecer os arranjos produtivos de mel nas cidades de Picos, Simplício Mendes e Teresina. Ele trabalha em uma reserva particular do patrimônio natural localizada no pantanal matogrossense entre as cidades de Cuiabá e São Lourenço. No local, que pertence ao Serviço Social do Comércio, Sesc, são realizadas pesquisas científicas, ecoturismo e atividades de educação ambiental e desenvolvimento sustentável.
"Estamos iniciando um núcleo de apicultura com dez famílias", informa Afonso Francisco. O projeto é o resultado de uma parceria entre a unidade estadual do Sebrae em Mato Grosso e o Serviço Social do Comércio, Sesc. Segundo o ambientalista, cada família recebeu indumentárias, caixas coletoras, centrífugas e um decantador. "Vim aprender com a experiência e a competência dos produtores de mel do Piauí", fala. Afonso Francisco diz também que está agendando uma visita de um grupo de apicultores das cidades de São Lourenço e Cuiabá ao Piauí.
Mel piauiense
A microrregião de Picos (306 quilômetros de Teresina) é responsável por 60 % da produção de mel do Piauí. Em 2002, o Estado entrou no mercado externo, exportando 741 toneladas para os Estados Unidos, a Alemanha e a Itália. No ano seguinte, esse volume foi aumentado para 3 mil toneladas comercializadas para os Estados Unidos e alguns países europeus, principalmente a Alemanha e Espanha. Segundo estimativas da Confederação Brasileira de Apicultura, o Brasil possuía, em janeiro de 2004, cerca de 4 milhões de colméias produzindo 33 mil toneladas de mel por ano.
Fonte: Maristela Smeraldi - Campinas/SP
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