A má informação atrapalhou o debate sobre a importação de médicos estrangeiros.

Há um problema dramático de má comunicação na questão de importação de médicos.
Não vamos nem falar no lastimável comportamento dos médicos e suas associações, agarrados a um corporativismo ululante, egoísta e desinformado.

Uma boa frase estava circulando ontem no Twitter: “Esses caras não saem da Paulista nem para fazer protestos.”

Vamos nos centrar, especificamente, na maneira como a decisão de trazer médicos de fora foi apresentada pelo governo aos brasileiros.

Subitamente, pouco tempo atrás, a sociedade soube que havia vontade de trazer 6 000 médicos cubanos para atuar nos lugares remotos que não atraem os médicos brasileiros.

Na boataria que nasceu, houve gente que acreditou no rumor de que poderia ser o embrião de uma revolução comunista promovida por guerrilheiros cubanos disfarçados de médicos.

Faltou ao governo esclarecer, de início, duas coisas:

1) A medicina cubana é reconhecida mundialmente pela excelência, ao contrário da brasileira, ineficiente e mercantilizada. A medicina cubana tem um caráter preventivo, e é altamente eficiente: a expectativa de vida em Cuba é comparável à dos países mais desenvolvidos do mundo.



Leia também

“Basta ver as estatísticas de Cuba para avaliar sua medicina”, disse um médico inglês que mais de uma vez esteve na ilha para estudar o modelo cubano.
Num momento em que reformulava seu mitológico sistema de saúde, o NHS, a Inglaterra mandou uma equipe a Cuba para ver o poderia aprender com o jeito cubano de cuidar da saúde.

Hoje, a saúde pública britânica é, como a de Cuba, focada na prevenção.

2) Outros países altamente desenvolvidos importam médicos quando eles são necessários para a saúde pública. Isso quer dizer o seguinte: o Brasil estava apenas copiando uma boa prática. Cerca de 40% dos quase 235 mil médicos registrados no Reino Unido são estrangeiros. A Índia é o principal fornecedor para os ingleses, com 25 mil profissionais.

Os Estados Unidos também são grandes importadores. A cota de profissionais estrangeiros entre os americanos ultrapassa de 25%.

Também a Noruega vai atrás de médicos no exterior. “O programa de importação de médicos da Noruega é considerado um exemplo”, notou o site alemão DW numa recente reportagem sobre o tema.

Cuba, neste quadro, é um tradicional exportador de médicos. Há ou já houve médicos cubanos em 108 países. A medicina cubana tem relevância internacional também na área de remédios. Nos anos 90, Cuba se tornou o primeiro país a desenvolver e comercializar a vacina contra a meningite B. Depois, Cuba criou vacinas contra a hepatite B, fornecidas para 30 países, entre eles China, Índia e Rússia.

Postado por Robert Ferreira com base em artigo do Diário do Centro do Mundo
 

Frente Parlamentar da Apicultura e da Cajucultura é criada na Câmara Federal



Com 214 assinaturas de adesão, o deputado Assis Carvalho (PT/PI) encaminhou à Câmara Federal requerimento de registro da Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento da Apicultura e da Cajucultura. Para instalação da Frente seriam necessárias 195 assinaturas. Em reunião realizada no início de julho, ficou definido que o deputado Assis será o Coordenador Geral da Frente, que foi criada por iniciativa dele. Na vice-coordenação estão os deputados João Ananias (PC do B/CE), Damião Feliciano (PDT/PB) e Valdir Maranhão (PP/MA).

“A Frente Parlamentar será um fórum permanente de debates e apresentação das experiências existentes no País. Tem como principal objetivo estimular a produção e a comercialização de produtos das cadeias produtivas da apicultura e da cajucultura, desenvolver no País e, em especial no Nordeste, a produção de mel e seus derivados e do caju, como estratégia de fortalecimento da agricultura familiar”, disse Assis.

A Frente vai estimular o debate sobre temas relacionados às cadeias produtivas da apicultura e da cajucultura entre os parlamentares, os movimentos sociais e populares, lideranças, academia e o Poder Executivo; também apoiar e promover ações voltadas para promoção de políticas públicas de fortalecimento destas cadeias produtivas e estímulo a exportação da produção.

Além de aspectos econômicos, as atividades das cadeias produtivas consideram os aspectos sociais, ambientais e políticos da agricultura, valoriza os saberes populares, o modo de vida da agricultura familiar e a economia solidária.

Luta pela apicultura e cajucultura
A luta do deputado Assis Carvalho para fortalecer estas áreas vem desde o início do ano, quando ele foi procurado por apicultores da região de Picos, que relataram os problemas devido aos prejuízos da safra do mel por causa da Seca e solicitaram apoio para buscar soluções para a atividade apícola no Estado. A Seca trouxe grandes dificuldades para os apicultores e exportadores do mel no Piauí. Como depende 100% de chuvas, que não caíram em 2012, a florada, de onde as abelhas retiram seu alimento e o néctar para produção do mel, ficou comprometida. A queda brusca na safra retirou o Piauí da liderança na exportação de mel no Nordeste.

O deputado abriu discussão sobre este assunto no Banco do Nordeste e em nível nacional. Também acompanhou os debates do setor em Picos e na Câmara Setorial do Mel Nacional, em Brasília. Ele decidiu incluir a cultura do caju na mesma discussão relativa à apicultura quando apresentou emendas a Medida Provisória para inclusão da produção de Caju e produtos apícolas no programa Garantia Safra do Governo Federal.

Postado por Robert Ferreira com base em noticia publicada no site do PECNORDESTE 2013.

VISITA TÉCNICA DE DIRIGENTES DE ENTIDADES AO PIAUI FRIGORIFICO

Discutir melhorias e estratégias de fortalecimento para a ovinocaprinocultura na região da grande Teresina. Esse foi o objetivo de encontro realizado na empresa Piauí Frigorífico, localizada na BR 316, saída para o sul do Estado.
Estiveram presentes representantes da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí, Adapi; Gerência de Vigilância Sanitária, Gevisa; Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado, SDR; do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí, entre outras entidades.
“Todos os envolvidos nessa cadeia produtiva e as instituições parceiras devem investir na ampla capacitação dos produtores. O Sebrae por meio de diversos festivais gastronômicos tem fomentado a atividade, contribuindo para agregar valor aos produtos dessa cadeia”, destacou o diretor técnico do Sebrae no Piauí, Delano Rocha.
Um dos assuntos discutidos no encontro foi o trânsito intermunicipal da carne de animais abatidos sob o Serviço de Inspeção Municipal de Teresina na Região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina. A ideia é atender a demanda do Programa de Aquisição de Alimentos, PAA; e Programa Nacional de Alimentação Escolar, PNAE; nos municípios que fazem parte dessa região, que são: Altos, Beneditinos, Coivaras, Curralinhos, Demerval Lobão, José de Freitas, Lagoa Alegre, Lagoa do Piauí, Miguel Leão, Monsenhor Gil, Teresina e União.
O técnico da Piauí Frigorífico, Ricardo Castelo Branco, apresentou sugestões de melhorias para o segmento e apontou as principais dificuldades do setor. “É importante combatermos o abate de animais não inspecionados, com o apoio dos poderes públicos e da câmara setorial da ovinocaprinocultura”, comentou.
O proprietário da Piauí Frigorífico, Luis Brito, considera importante a capacitação e o alinhamento entre as diversas instituições para o desenvolvimento dos negócios da ovinocaprinocultura.
O Piauí possui um dos maiores rebanhos de ovinos e caprinos do Nordeste, com cerca de 2,8 milhões de animais.
Postagem de Robert Ferreira, com base em artigo da Assessoria de Comunicação do SEBRAE no Piaui.