Na contramão de tanto estresse e violência no trânsito, exemplos coletivos e individuais buscam levar mais gentileza e civilidade ao dia a dia nas ruas de Fortaleza. Desde julho a campanha Trânsito Leve, desenvolvida pela AD2M Engenharia de Comunicação, mobiliza funcionários da empresa e se estende para a sociedade, nas redes sociais. Individualmente, vemos também bons exemplos, como o do jovem Abraão de Alcântara Matos.
O bom exemplo de Abraão aconteceu na noite de sábado último (17/09). O estudante universitário David de Sousa Ribeiro (foto), 24 anos, teve um susto quando voltou para o carro estacionando, na Av. da Universidade, no bairro Benfica, em Fortaleza, e encontrou o automóvel amassado. Chateado, achava que iria arcar com o prejuízo, pois nem viu sinal do responsável pela batida. Mas, ao abrir a porta, viu cair um papel com o recado: "Desculpe o incidente. Ligue para.... para que eu possa providenciar o conserto do seu carro." Era do especialista em informática Abraão de Alcântara Matos, 24 anos, que, com o carro lotado e sem bom ângulo para a manobra, acabou batendo no automóvel do estudante.
“Achei uma atitude natural. Sei que de todo jeito ele {David} iria ter transtorno, ficar sem o carro enquanto estivesse no conserto, mas procurei diminuir o problema”, diz Abraão. Ele conta que procurou logo identificar o dono do carro, como não foi possível, deixou o recado. “Ainda existe gente com consciência nesse mundo”, elogia David, que acabou tendo o conserto pago por Abraão, no valor de R$ 500,00, sem conflito, sem estresse.
Leveza no trânsito
Já a AD2M tem agido em nível coletivo. A idéia de uma campanha para a “promover a gentileza no trânsito, sensibilizando as pessoas – motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres – e estimulando gestos de gentileza, atenção e elegância” surgiu por ocasião do aniversário da AD2M. “O aniversário foi da empresa, mas o presente é para Fortaleza”, destaca Sarah Coelho, da equipe de assessoria de imprensa da AD2M. O principal espaço da campanha são as mídias sociais.
Os interessados podem enviar frases, fotos, vídeos e ilustrações por e-mail (digital@ad2m.com.br), pelo Twitter, usando a hashtag #transitoleve, ou o facebook (www.facebook.com/ad2mcomunicacao). Iniciativas presenciais também acontecem, como o adesivaço realizado no início da noite de sexta-feira (23/09), no cruzamento da Avenida Antonio Sales com Av. Desembargador Moreira.
A campanha objetiva estimular órgãos governamentais e não-governamentais, empresas, associações e pessoas físicas para a conscientização no trânsito, a campanha visa para a conscientização do cidadão comum no trânsito, para uma mudança de postura individual.
Mais informações: Abraão de Alcântara Matos, especialista em Informática – (fone: 85 8787 2417) / David Ribeiro, estudante universitário - (fone: 85 3227 0421) / Sarah Coelho, AD2M Engenharia de Comunicação - (fone: 85 3258 1001).
Fonte: Agência da Boa Notícia – (Fone: (85) 3224 5509)
Em São Paulo, morre Manito, de "Os Incríveis"
Morreu nesta sexta-feira (09/9) em São Paulo, o saxofonista Manito, de “Os Incríveis”, uma das bandas mais importantes da "Jovem Guarda".
Manito, ou Antônio Rosas Seixas, era considerado um dos músicos mais virtuosos do “iê-iê-iê”, principalmente executando o sax e órgão. Tinha 68 anos e desde 2006 lutava contra um câncer na laringe.
Manito morreu em casa, dormindo.
O velório foi iniciado na sexta-feira e era realizado na manhã deste sábado (10) no Cemitério do Araçá, na Zona Oeste de São Paulo. Às 13h o corpo do músico será levado para o Cemitério Horto Florestal, onde ocorrerá o enterro.
Manito, ou Antônio Rosas Seixas, era considerado um dos músicos mais virtuosos do “iê-iê-iê”, principalmente executando o sax e órgão. Tinha 68 anos e desde 2006 lutava contra um câncer na laringe.
Manito morreu em casa, dormindo.
O velório foi iniciado na sexta-feira e era realizado na manhã deste sábado (10) no Cemitério do Araçá, na Zona Oeste de São Paulo. Às 13h o corpo do músico será levado para o Cemitério Horto Florestal, onde ocorrerá o enterro.
São memoráveis seus solos em "Olha a banana", "Minha Oração" e "Czardas", onde mostrou todo o seu virtuosismo na execução desses instrumentos.
Postado por Robert Ferreira, com base em notícia do Portal G1.
COMEMORANDO 7 DE SETEMBRO
Exercitando o texto a partir de observações dos fatos ordinários ou extra-ordinários do nosso próprio cotidiano, ou do nosso mundo.
Ò Vida! Ò Céus! Que dia chato, não?! As ruas da cidade ficam desertas, as parias e clubes ficam lotados de freqüentadores que buscam um momento de descontração; outros dão graças a Deus! E tomam o caminho das estradas para desbravar caminhos no interior. Desde que se tornou feriado nacional, o sete de setembro não é uma data especial para muitos cidadãos, e sim para os parlamentares.É um momento em que todas as mazelas sociais são escondidas debaixo dos tapetes, sejam eles os jornais ou gabinetes. Todos os jovens, desde que o mundo é mundo, aprendem a cantar o Já Podeis da Pátria Filhos... Trecho que dá início ao imortal hino de “liberdade” do povo brasileiro, a fim de despertar o civismo pela Pátria mãe.
Será que somos livres mesmo? Será que o Brasil algum dia deixará seus cidadãos serem mais livres de verdade? Por hora, não se faz pertinente ficar aqui discutindo ou indagando certos axiomas de nossa democracia. Penso que se faz interessante pensar outras coisas, como por exemplo, podemos sair com família e viver momentos de descontração, ou até mesmo sair com a namorada e ver aquele filme no cinema; também se pode pensar em atravessar a ilha de Itaparica e confraternizar com os amigos.
Para mim esta data não tem representatividade nenhuma, porque fui um daqueles meninos que enfrentou a sabatina materna para poder cantar o hino corretamente, sobretudo, ter orgulho da minha nação.
Assim faço esta reflexão, dando a conotação de crítica, mas não o é! Como disse no começo, refletir a nossa realidade é sempre mais importante do que meramente ficar atirando tijolos de crítica. Foi um momento importante da história brasileira, entretanto, o imperador não imaginava que o futuro dessa independência seria a fome, a desigualdade social, o excesso de globalização entre outras tantas violências sofridas pelo cidadão, e o pior é que a cada sete de setembro todos têm que estarem felizes e com o sorriso colgate entre os dentes.
Hoje, a realidade dos jovens é bastante diferente, obviamente, eles têm vários vieses para não irem à marcha do feriado cívico; devido à internet, ferramenta de comunicação que prende os adultos, quanto mais às crianças. Também os pais não os estimulam a tal paixão pela pátria, porque todo um idealismo nacional não existe mais. Amar a pátria ficou para os idealistas sociais. Eles também já resolveram fazer desdém e viver esta data, não como lembrança de uma vitória, e sim, momentos de paz.
Postado no JPM 2011 - Juventude e Cidadania
Os políticos continuam tendo dificuldades para punir os colegas !
Depois de aparecer em vídeo recebendo dinheiro e de admitir que os recursos iriam para o caixa dois de sua campanha, a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) foi absolvida por seus colegas da Câmara por 265 votos a 166. A maioria concordou com a tese da defesa, segundo a qual ela não poderia perder o mandato por algo que ocorreu antes da eleição.
O caso expôs mais uma vez a dificuldade de deputados julgarem seus pares. Desde 1988, já foram abertos 72 processos de perda de mandato. Só 20 resultaram em cassação pelo plenário. Alguns outros renunciaram quando perceberam que poderiam ser cassados. E houve ainda oito que perderam a vaga por decisão da Justiça.
Por que a maioria é absolvida?
O caso expôs mais uma vez a dificuldade de deputados julgarem seus pares. Desde 1988, já foram abertos 72 processos de perda de mandato. Só 20 resultaram em cassação pelo plenário. Alguns outros renunciaram quando perceberam que poderiam ser cassados. E houve ainda oito que perderam a vaga por decisão da Justiça.
Por que a maioria é absolvida?
Para o cientista político David Fleischer, dois fatores são decisivos na hora de definir se um parlamentar vai perder o cargo ou não. O primeiro é a pressão da opinião pública. Em 1993 e 1994, ela colaborou para a cassação de seis deputados, produto da CPI que investigou desvios de recursos pelos chamados “anões do orçamento”. Em 2005, ela pesou para viabilizar a cassação de três protagonistas do mensalão: José Dirceu (PT-SP), Roberto Jefferson (PTB-SP) e Pedro Corrêa (PP-PE).
O outro fator decisivo, diz Fleischer, é a natureza do desvio ético. Se for algo tido como “incomum”, a chance de degola aumenta. Foi o que ocorreu com Hildebrando Pascoal (ex-PFL-AC), cassado depois de ser acusado, entre outros crimes, de cortar os membros de um homem com uma motosserra.
Quando a acusação diz respeito a algo que, no senso comum da Câmara, é feito por vários outros políticos, a cassação fica mais difícil. Cria-se um medo de abrir um precedente. É isso que teria beneficiado Jaqueline Roriz, acusada de fazer caixa dois.
Outro exemplo desse tipo é o de Edmar Moreira (PR-MG, ex-DEM), famoso por ter um castelo no interior de Minas Gerais. Ele foi acusado de quebra de decoro por usar a verba indenizatória que a Câmara oferece em serviços de segurança prestados por empresas suas. Como muitos têm problemas com o uso dessa verba, a absolvição de Moreira em 2009 não surpreendeu os mais experientes.
Para impedir que o espírito de corpo prevaleça, duas ideias são sempre citadas. Uma é acabar com o voto secreto em caso de cassação. Um projeto nesse sentido foi feito em 2001, mas está parado na Câmara desde 2006. A outra é aumentar o envolvimento do Judiciário, que já determina a perda do mandato em situação como compra de votos. Para o cientista político Cláudio Couto, os processos judiciais de quem ocupa cargo político deveriam ter prioridade, o que permitiria o julgamento ainda durante o mandato.
O outro fator decisivo, diz Fleischer, é a natureza do desvio ético. Se for algo tido como “incomum”, a chance de degola aumenta. Foi o que ocorreu com Hildebrando Pascoal (ex-PFL-AC), cassado depois de ser acusado, entre outros crimes, de cortar os membros de um homem com uma motosserra.
Quando a acusação diz respeito a algo que, no senso comum da Câmara, é feito por vários outros políticos, a cassação fica mais difícil. Cria-se um medo de abrir um precedente. É isso que teria beneficiado Jaqueline Roriz, acusada de fazer caixa dois.
Outro exemplo desse tipo é o de Edmar Moreira (PR-MG, ex-DEM), famoso por ter um castelo no interior de Minas Gerais. Ele foi acusado de quebra de decoro por usar a verba indenizatória que a Câmara oferece em serviços de segurança prestados por empresas suas. Como muitos têm problemas com o uso dessa verba, a absolvição de Moreira em 2009 não surpreendeu os mais experientes.
Para impedir que o espírito de corpo prevaleça, duas ideias são sempre citadas. Uma é acabar com o voto secreto em caso de cassação. Um projeto nesse sentido foi feito em 2001, mas está parado na Câmara desde 2006. A outra é aumentar o envolvimento do Judiciário, que já determina a perda do mandato em situação como compra de votos. Para o cientista político Cláudio Couto, os processos judiciais de quem ocupa cargo político deveriam ter prioridade, o que permitiria o julgamento ainda durante o mandato.
Postada no G1, Portal da Globo
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