
Em virtude da decadência genética e conseqüente falta de produtividade da abelha européia, o governo brasileiro formalizou pedido para o então Professor Pesquisador Dr. Warwick E. Kerr, para averiguar a veracidade das notícias de alta produtividade das abelhas africanas. O pesquisador permaneceu por três meses observando e acompanhando o trabalho e o comportamento das raças africanas. Em 1956, a equipe do professor Kerr trouxe para o Brasil duas subespécies de abelhas africanas: a Apis mellifera capensis e a Apis mellifera adansonii. Descobriu-se mais tarde que ocorreu a introdução da Apis mellifera scutellata e não da Apis mellifera adansonii.
No período de observação pela pesquisa, essas abelhas enxamearam, expandindo-se por todo o continente. Durante a década de 60, em função de seu comportamento defensivo, foram chamadas de abelhas assassinas. Nas outras duas décadas, já aclimatadas, com a mistura de raças: européia e africana, e recebendo o manejo adequado, revelaram sua alta capacidade de produção e resistência a doenças e parasitas.
(Fonte: Apicultura para iniciantes. Emater /PR. 44p. Série Produtor. Curitiba, 2000.)
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