O ovino-caprinocultor deve ter sempre em mente que o mais importante em anos de seca mais severa no tentar salvar todo o rebanho, mas, sim, garantir a sobrevivência do maior número possível de cabras e ovelhas que sejam jovens, boas parideiras e prontas para entrarem em cio e emprenharem to logo as chuvas voltem.
Assim, numa situação mais difícil, em que no possa ser garantida alimentação para todos os animais até a chegada de novo período chuvoso, os prejuízos ao produtor serão fortemente reduzidos se ele adotar algumas das oito medidas descritas a seguir:
Diminuir o tamanho do rebanho
É a primeira coisa que deve ser feita - percorrer a propriedade e fazer uma avaliação da quantidade de pasto e forragem disponíveis que vai poder ser armazenada, comparando-a com a quantidade de animais a serem alimentados - fazer então uma estimativa de quantos animais vai ser possível mantel e de quantos precisa se desfazer.
Com o dinheiro da venda de alguns animais, o produtor pode comprar forragem ou ração para alimentar melhor os animais restantes.
Os animais devem ser vendidos à medida que for precisando, seguindo essa ordem:
- Primeiro: machos que já estejam com idade e peso para o abate.
- Depois: cabras e ovelhas mais velhas, começando por aquelas que demoram muito a parir ou que tenham algum outro defeito como rejeitar as crias, peito perdido etc.
- Em seguida: machos restantes, destinados ao abate, de todas as idades.
- Se ainda precisar e a situação piorar: fêmeas mais novas, apartadas ou não, procurando manter apenas as melhores marrãs que já estejam em condições de viçar e de emprenhar pela primeira vez e as demais cabras e ovelhas restantes.
Uma outra opção, para não ter que vender todos esses animais e procurar salvar uma quantidade maior, procurar arrendar pastos em outras propriedades, dando parte dos animais como forma de pagamento, caso no disponha de dinheiro - nesse caso, as ovelhas e cabras melhores e mais novas não devem entrar como pagamento.
Usar racionalmente a água disponível
Usar racionalmente a água disponível, através da proteção das fontes d'água, do transportedo líquido para pastos onde as fontes secaram, da diluição de água excessivamente salina, do fornecimento de água em dias alternados, entre outras medidas.
Privilegiar o fornecimento de alimentação suculenta (palma-forrageira e melancia-de-cavalo, por exemplo), com alto teor de água em sua composição, o que vai reduzir a demanda total de água líquida na propriedade.
Apartar as crias das mães
Sem ter que produzir leite e dar de mamar cria, a ovelha ou a cabra parida pode agüentar melhor a seca e emprenhar mais cedo depois da volta das chuvas. Para os borregos e cabritos mais novos, fazer uma "meia apartação" – deixá-los separados das mães, de modo a mamarem apenas uma ou duas vezes ao dia, dando, se puder, alguma ração para os mais fracos.
Fornecer alimentação suplementar
Através do uso de pastos diferidos (caatinga, pastos cultivados, palma-forrageira,
melancia-de-cavalo etc.), de forragem conservada (feno, silagem, amonizados etc,) e do aproveitamento de outros materiais existentes na propriedade (restolhos, palhadas, ramas, cascas, manivas etc.) ou adquiridos fora (restolhos, grãos, concentrados, uréia etc.).
Durante a seca existem animais em todas as condições no rebanho - separando os mais fracos e procurando dar ração ou forragem suplementar apenas para eles, o produtor estará poupando ração e dinheiro para mais adiante, no caso da situação piorar. Os animais que ainda estão em boas condições devem ser deixados de lado, no começo, para irem "se virando" algum tempo mais no pasto, sem suplementação.
Usar racionalmente os pastos disponíveis
Procurar dar a máxima e uniforme utilização da forragem disponível nos pastos, o que demanda a localização estratégica dos pontos de água e de sal e de cercas divisórias.
Usando os pastos em sistema de rotação a propriedade vai poder suportar uma quantidade maior de cabeças sem prejudicar o solo e as pastagens.
Só mudar os animais de pasto depois que tiverem comido todo o tipo de planta de uma maneira igual por toda a área de cada cercado – se fizer assim, o pasto vai render muito mais.
Prevenir o aparecimento de doenças no rebanho.
Principais medidas:
- Vermifugar os animais no inicio do período seco, fazer uma segunda aplicação 60 dias depois e, finalmente, no final do período seco.
- Banhar ou pulverizar os animais com produtos contra piolhos, sarnas e outros parasitas externos.
- Os chiqueiros e currais cheios de esterco em tempo muito seco “empesteiam” os animais – deixar o chiqueiro sempre limpo, retirando o esterco e desinfetando-o com cal ou com “vassoura-de-fogo”.
Tomando essas medidas, os animais não adoecerão e estarão mais fortes para resistir por um período mais longo de seca e uma alimentação mais pobre e escassa.
Proteger os animais contra predadores
Normalmente, nas épocas de seca mais braba, aumentam os ataques de animais selvagens, principalmente de gaviões, raposas, gatos-do-mato e outros predadores, principalmente contra borregos e cabritos recém-nascidos.
- Procurar reforçar os chiqueiros e manter os animais presos durante a noite – tentar outras medidas de vigilância, como o uso de cachorros ou de armadilhas do tipo alçapão.
- É muito importante evitar que as cabras e ovelhas dêem cria no mato – manter uma área bem cercada, perto da casa, para servir como “pasto-maternidade”.
Controlar a reprodução do rebanho
No caso da seca se prolongar muito, pode ser conveniente evitar que as ovelhas e cabras fiquem prenhes – se parirem vão precisar, para poder dar leite suficiente às crias, de comida em maior quantidade e de melhor qualidade. Assim, evitar totalmente os acasalamentos ou adiá-los por uns tempos é uma medida altamente recomendada.
Para evitar com mais segurança o cruzamento das fêmeas, vender os machos reprodutores ou prendê-los ou ainda transferi-los para outro local – é uma medida difícil de dar resultado para as criações soltas por causa dos animais dos vizinhos, mas deve ser tentada. Em épocas de estiagem, procurar tomar medidas combinando com os vizinhos é sempre muito bom.
O PRODUTOR DEVE PROCURAR O ADRS (AGENTE DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL) OU EXTENSIONISTA DE SEU MUNICIPIO PARA OBTER ORIENTAÇÃO MAIS DETALHADA SOBRE COMO UTILIZAR AS TECNOLOGIAS INDICADAS NESTE MANUAL.
Postado por Robert Ferreira, com base em artigo da publicação do SEBRAE: Manejo Básico de Ovinos e Caprinos.
Bicicleta elétrica da Audi pode ser configurada por smartphone
A Audi apresentou o protótipo da bicicleta elétrica Wörthersee, em um evento na Áustria dedicado aos fãs das principais montadoras europeias. Essa bicicleta se destaca das demais por ser capaz de ser controlada por um smartphone, além de usar recursos conectados à Internet para o seu funcionamento.
Essa bicicleta elétrica da Audi possui diversas inovações técnicas, que são inspiradas nos diversos veículos híbridos comercializados pelos fabricantes de automóveis. A bicicleta é quase totalmente construída em fibra de carbono, e isso faz com que o seu peso total seja muito reduzido (apenas 11 kg). O pequeno motor da Wörthersee possui uma potência máxima de 2,3 kW (ou 3 CV de força), que é alimentado por uma bateria localizada na parte baixa do seu chassi capaz de se recarregar em apenas 2:30 horas.
O detalhe mais chamativo dessa bicicleta elétrica é o seu sistema de controle eletrônico. Ele permite que o usuário ajuste algumas configurações do veículo a partir do seu smartphone (sem descrever qual sistema operacional é compatível com o recurso), oferecendo a possibilidade de ajustar detalhes como pressão das rodas, set-up do motor, freios, entre outras características.
Além disso, o usuário pode bloquear/desbloquear o sistema antifurto da bicicleta, que deixa os seus componentes totalmente travados, dificultando a vida do ladrão, além de estabelecer uma conexão à Internet para transmitir o seu passeio em vídeo ao vivo, ou atualizar a sua página do Facebook com detalhes da volta ciclística do momento. Você também pode ajustar o modo de condução: puro (pedalando normalmente), Pedelec (com o auxílio do motor, par alcançar a velocidade de 80 km/h, com uma autonomia assistida de 50 a 70 km) e o modo eGrip (que é um mix entre o modo puro e Pedelec, com uma velocidade máxima de 50 km/h).
Também é possível utilizar o motor elétrico e o seu software para realizar manobras, permitindo que a bicicleta regule sua inclinação baseado na habilidade do usuário. Com esses ajustes, é possível aumentar ou reduzir a velocidade da manobra, tornando a mesma mais simples ou complexa.
Apesar de toda essa riqueza de detalhes, e todo o potencial de comercialização dessa bicicleta, a Audi lembra aos interessados que a Wörthersee é descrita como um modelo de exibição, ou seja, que não possui nenhuma previsão de lançamento para o consumidor final. Abaixo, vídeo de demonstração da bicicleta
Postado no Site do Portal Meio Norte.
Essa bicicleta elétrica da Audi possui diversas inovações técnicas, que são inspiradas nos diversos veículos híbridos comercializados pelos fabricantes de automóveis. A bicicleta é quase totalmente construída em fibra de carbono, e isso faz com que o seu peso total seja muito reduzido (apenas 11 kg). O pequeno motor da Wörthersee possui uma potência máxima de 2,3 kW (ou 3 CV de força), que é alimentado por uma bateria localizada na parte baixa do seu chassi capaz de se recarregar em apenas 2:30 horas.
O detalhe mais chamativo dessa bicicleta elétrica é o seu sistema de controle eletrônico. Ele permite que o usuário ajuste algumas configurações do veículo a partir do seu smartphone (sem descrever qual sistema operacional é compatível com o recurso), oferecendo a possibilidade de ajustar detalhes como pressão das rodas, set-up do motor, freios, entre outras características.
Além disso, o usuário pode bloquear/desbloquear o sistema antifurto da bicicleta, que deixa os seus componentes totalmente travados, dificultando a vida do ladrão, além de estabelecer uma conexão à Internet para transmitir o seu passeio em vídeo ao vivo, ou atualizar a sua página do Facebook com detalhes da volta ciclística do momento. Você também pode ajustar o modo de condução: puro (pedalando normalmente), Pedelec (com o auxílio do motor, par alcançar a velocidade de 80 km/h, com uma autonomia assistida de 50 a 70 km) e o modo eGrip (que é um mix entre o modo puro e Pedelec, com uma velocidade máxima de 50 km/h).
Também é possível utilizar o motor elétrico e o seu software para realizar manobras, permitindo que a bicicleta regule sua inclinação baseado na habilidade do usuário. Com esses ajustes, é possível aumentar ou reduzir a velocidade da manobra, tornando a mesma mais simples ou complexa.
Apesar de toda essa riqueza de detalhes, e todo o potencial de comercialização dessa bicicleta, a Audi lembra aos interessados que a Wörthersee é descrita como um modelo de exibição, ou seja, que não possui nenhuma previsão de lançamento para o consumidor final. Abaixo, vídeo de demonstração da bicicleta
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